terça-feira, 10 de julho de 2012

Capítulo 2



“Esperem para vê-la por dentro.” Meu pai disse enquanto pagava os taxistas.
Pegamos todas nossas malas e entramos na enorme casa. Era muito linda por dentro, toda a decoração e os móveis eram combinados exceto os quartos. Arrumei em meu quarto o que deu e me deitei na cama, a viagem tinha sido extremamente cansativa, apesar de ter vindo dormindo, não era a mesma coisa. Acabei dormindo. Tive um sonho estranho, com um garoto que não consegui ver o rosto, apenas vi que ele era loiro e alto, no sonho ele me salvava de uma bala, levando-a em meu lugar. Acordei em um pulo, mas a cena continuou em minha mente... Resolvi ir até o jardim da frente. Na casa em frente duas garotas conversavam alegremente, me surpreendi quando as duas vieram até mim.
“Oi!” Disseram elas.
“Oi!”
“Eu sou Alli e essa é a Madd, e você quem é?” Disse a garota loira.
“Manuela, mas me chamem de Manu.”
“Você é nova por aqui?” A morena falou enquanto se sentava no meio-fio.
“Sou sim, cheguei agora pouco.”
“Quer ir conhecer o bairro com a gente?” Alli me perguntou.
“Agora eu não posso, vou almoçar com meus pais, podemos ir mais tarde?”
“Verdade, nós também temos que almoçar. Te chamamos mais tarde, pode ser?”
“Claro.”
“Então até mais tarde, Manu.”
Elas se despediram de mim com um beijo no rosto e entraram na casa. Logo entrei na minha também.
“Pronto, ela chegou, podemos ir!” Disse Gabe se levantando do sofá.
Fomos andando até um restaurante em frente à praia, após comermos demos uma volta pela praia e voltamos pra casa. O calor estava intenso e minha roupa estava me matando. Coloquei uma roupa mais fresca e fiquei esperando Alli e Madd, que chegaram mais ou menos 16h00. Elas me mostraram o bairro e paramos para tomar um sorvete.
“Você veio de onde, Manu?” Madd me perguntou enquanto tomava uma colherada de seu sorvete.
“É uma longa história.” Respondi.
“A gente tem tempo.” Alli disse e sorriu em seguida.
“Bom, eu nasci no Brasil, aos 3 anos fui adotada e me mudei com minha nova família para Nova York, no começo foi muito difícil porque eu falava poucas palavras e elas eram em português, daí tive uma professora particular e acabei me adaptando. Agora, meu pai teve transferência para a cede da empresa e nos mudamos pra cá.”    

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