Capítulo 22

“Oi Cody. Entra que eu vou chamar ela.” Abriu espaço e eu entrei.

“Licença.” Sentei no sofá.

Dona Marie subiu e voltou minutos depois.

“Ela ta no banho, Cody.”

“Posso esperar?”

“Fique a vontade. Quer beber ou comer alguma coisa?”

“Não, obrigado.”

Esperei por quase uma hora. Nisso já eram quase 19h, mas eu não sairia dali até falar com ela. A mãe dela subiu de novo, mas desta vez me levou até o quarto. Bati na porta, ouvi um “entra” e entrei. Ela estava linda.

“Ah é você! O que quer aqui?”

“Falar com você, já esperei demais, então não saio daqui.”

“Perdeu seu tempo, to saindo.”

“Pelo menos 10 minutos você tem! Vai me ouvir?” Olhei nos olhos dela. “Por favor...”

“Ta, fala rápido.” Arrumou o cabelo no espelho.

“Alli me disse que você está mal, é por minha culpa, não é? Sinceridade.”

“Talvez...”

“Não tem talvez.”

“Okay, é por sua culpa. Feliz?” Me encarou.

“Não, não estou feliz. Eu sei pelo que foi e...” Ela me interrompeu.

“Se sabe, por que veio falar comigo?”

“PORQUE EU TE AMO PORRA, DÁ PRA VOCÊ ENTENDER LOGO ISSO?”

“Não pareceu isso ontem!”

“Eu percebi que você estava chorando e isso me matou por dentro, ela quem me beijou e se você tivesse visto até o final nós brigamos.”

“Deveria estar triste com isso. Afinal, ela é sua namorada.” Deu ombros.

“Manuela Albuquerque, para com isso!”

“Já acabamos nossa conversa!”

“Não acabamos.” Em um ato rápido a puxei pela cintura e a beijei.

“PORQUE VOCÊ INSISTE NISSO, CODY?” Ela se afastou de mim.

“PORQUE EU TE AMO!”

Quando ela ia falar, alguém bateu na porta.

“Filha, a Alli ta te esperando lá em baixo.”

“Okay mãe, já to descendo.” Limpou o restante do batom. “Tchau Cody.”

Ela saiu do quarto e eu fui seguindo ela até a sala.

~POV Manuela Albuquerquer~

“Cody?” Alli se espantou.

“Oi?”

“O que você faz aqui?”

“Vim falar com a Manu, esqueceu?”

“Ta falando com ela a mais de 1hr?”

“Não, porque ela tava enrolando.” Me encarou.

Revirei os olhos. “Vamos Alli? A Babi deve ta esperando.”

“Aonde vocês vão? Ainda mais vestidas desse jeito.” Ergueu as sobrancelhas e cruzou os braços.

“Não interessa Simpson.”

“Ela ta certa. Tchau Cody.”

“MÃE, TO SAINDO, VOLTO TARDE.”

Saímos de casa.

“Quer que eu leve vocês?”

“Não precisa, irmão.”

“A mãe e o pai sabem que você ta saindo?”

“Claro que sabem, Cody. Agora vai lá pra dentro. Tchau.”

Ela se despediu do irmão, mas ele ficou na janela. Uns 10 minutos depois o taxi chegou, passamos na casa da Babi e de lá fomos pra balada. (Clique aqui paraver as roupas). Eles tinham liberado a entrada a pouco tempo, pois a fila ainda era grande. Entramos na fila, mas demoramos pra chegar na porta. Pegamos uma mesa perto do balcão.

“Meninas, viemos nos divertir, então façam a parte de vocês, okay?” Alli disse.

Babi riu. “Lógico que eu vou aproveitar, ta cheio de gatinhos aqui.”

“E você Manu, não sei o que aconteceu, só sei que tem a ver com ele, então esquece e aproveita o máximo que puder, ta?”

“Obrigada amiga e pode deixar que eu vou.”

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