terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Capítulo 100 - FINAL

“Oi, amor.” Cody me abraçou pela cintura, beijando meu rosto depois.
“Oi, amor.” Dei um selinho nele. “Vão lá pra cima trocarem de roupa, o almoço está quase pronto.”
“Estou morta de fome.” Kath disse e logo subiu as escadas.
Cody ficou na sala com Bradley por alguns minutos e depois foi se trocar. Quando Kath desceu, sentou na sala com o irmão pra ver o desenho. Cody veio pra cozinha e passou os braços por minha cintura.
“Tenho planos pra essa tarde.”
“Planos em casal ou em família?”
“Em casal, mas as crianças vão ficar com seus pais, eles preparam algo pra eles fazerem por lá.”
“E qual o nosso programa?” Perguntei enquanto continuava a grelhar os filés.
“Vamos até o parque de bicicleta e lá faremos o que você quiser fazer.” Deu ombros.
O almoço ficou pronto, Cody disse pra Kath que iriam pra casa da minha mãe e ela gostou da ideia, separei alguns brinquedos e uma troca de roupa pra cada em uma mochila. Levei eles até a casa dos meus pais enquanto Cody tirava as bicicletas. Nos trocamos, prendi meu cabelo e saímos com as bicicletas em direção ao parque. Não tinha muito trânsito, porque muitas pessoas ainda estavam trabalhando há essa hora. Fomos o caminho todo rindo. Ao chegarmos, procuramos um lugar debaixo de uma árvore, de modo que não pegássemos tanto sol, estacionamos as bicicletas. Sentei com as costas apoiadas na árvore e as pernas esticadas e ele deitou com a cabeça no meu colo.
~POV Cody Simpson~
Ficamos em silêncio por algum tempo, meu pensamento viajou pra longe do presente, repassando todos nossos momentos até chegarmos onde estamos.
“Amor...?”
“Oi?”
“Está distante, aconteceu alguma coisa?”
“Não.” Balancei a cabeça. “Estava apenas pensando.”
“Posso saber em que?” Deslizou dois dedos por dentro do meu cabelo.
“Em nós dois, na nossa história, em tudo.”
Ela sorriu, o sorriso que me conquistou há tanto tempo, fazendo com que eu sorrisse também.
“Eu amo você, Cody.”
“Eu amo você, Manu.”
“Acho que esse é um bom momento pra conseguir dizer o que eu nunca consegui... Você me dizia coisas maravilhosas e eu não conseguia retribuir, não sabia o que dizer, mas agora eu sei.”
“Não precisa dizer nada, princesa.” Sentei, ficando de frente pra ela.
“Mas eu quero dizer.” Respirou fundo e me olhou, fixando os olhos nos meus. “Tenho que te agradecer por tudo que fez por mim esses anos todos, aturou minhas crises de ciúmes, de choro, de riso, cuidou de mim quando eu estava mal, me deu dois filhos maravilhosos, fez eu me apaixonar a cada dia mais e me ensinou o verdadeiro significado de amar alguém, passaram todos esses anos e você continuou dizendo que me amava, mostrou isso todos os dias. A cima de tudo e todos, de todas as nossas brigas e discussões, passamos por tudo com o apoio um do outro e isso é o que fortalece nossa relação. Não somos um casal perfeito, longe disso, somos perfeitamente imperfeitos e todas as imperfeições fazem com que descubramos coisas novas um no outro.” Ela fez uma pausa pra limpar as lágrimas. “Eu amo tudo em você, cada detalhe, cada defeito, amo o jeito como sorri, como passa o braço pelo meu ombro e sussurra que me ama, seus olhos reluzidos quando o sol bate, amo quando me chama de “mô”, amo o jeito como faz com que eu me sinta especial. Eu amo você, amo muito, nada e nem ninguém pode mudar isso.”
Meus olhos estavam marejados e duas ou três lágrimas rolaram. Ela sorriu e nos beijamos.
“Hoje, você quem me deixou sem fala.”
“Basta dizer que me ama.”
“Eu te amo, mô.” Sorri quando ela me olhou boba.
“Me promete uma coisa?”
“O que quiser.”
“Promete que nunca vamos mudar um com o outro, que vai ser sempre assim. Me promete?”
“Prometo, quando estivermos velhinhos, eu ainda assim, vou dizer que te amo e que você é a mulher mais linda do mundo.”
“Para com isso.” Ela disse com as bochechas coradas.
Nos beijamos quase a tarde toda e, quando o céu começou a escurecer anunciando o cair da noite, resolvemos ir pra casa. Pegamos as crianças e, após o banho, sentamos na sala. Comemos uma pizza e depois sentamos no meio da sala pra jogarmos um jogo de adivinhação. Como o Bradley ainda não falava tanto e não entendia muito bem, ele ficava rindo do que fazíamos, mas logo acabou dormindo. Jogamos sem termos noção da hora.
“Fácil, um jogador de futebol que perdeu o gol.”
Kath bocejou e coçou os olhos. “Estou com sono.”
Manu levantou. “Se troca e vai dormir, pequena, esquecemos a hora.” Disse enquanto pegava o Bradley.
Levamos Bradley enquanto Kath se trocava em seu quarto.
“Boa noite, pequeno.” Manu beijou a testa dele.
Fomos até o quarto da Kath, que já estava deitada. Cobri ela.
“Boa noite, pequena.” Dissemos juntos.
“Boa noite mamãe, boa noite papai. Amo vocês.”
“Amamos você.”
Nos trocamos também e fomos pra cama, passei meu braço por seu ombro e ela se virou pra mim, me dando um selinho.

“Estamos fazendo um bom trabalho com eles.”
“Pra quem achava que dois adolescentes de 16 e 17 anos não poderiam cuidar de uma criança, a prova está aí.” Pausei e ri. “E agora são dois.”
“Mas agora somos casados e maiores de idade.” Ela riu e me deu mais um selinho.
“Isso significa que podemos ter mais quantos quisermos.”
“Ei, vá com calma, mais pra frente talvez.”
“Já imaginou a casa cheia?”
“Já, eu enlouqueceria.”
“Mas seria bom.”
“Seria.” Ela balançou a cabeça. “Só que, como eu disse, mais pra frente.”
“Tudo bem, tudo bem.” Fixei meu olhar no dela. “Eu amo você, pra sempre.”
“Eu amo você.”
~POV Manuela Albuquerque~
[...] Há um ano e meio ele se foi e cumpriu o combinado, cuidou de mim até o último suspiro. Graças a ele eu cheguei até aqui, ele se foi por mim... Deixou sua vida pra salvar a minha, mas só adiou um pouquinho o que logo aconteceria. Me sinto fraca, sem vontade de nada nesse quarto de hospital. O médico já não deixa que as visitas demorem tanto e sinto um vazio enorme quando nossos filhos e netos vão embora, sabendo que logo não vou mais poder estar com eles. Minha situação aqui é critica já que a idade não me ajuda com a recuperação... Na noite anterior, senti ele comigo, sei que estava aqui. Por diversas vezes, me lembro de toda a nossa história, de cada toque, cada beijo, cada palavra. O que nós tínhamos –e ainda temos– era forte, forte demais pra que o “outro lado da vida” acabasse com esse sentimento. Só que agora acho que minha hora chegou, ele não está em um pressentimento, posso vê-lo, não sei se é ilusão ou não, mas posso vê-lo. Pego em sua mão e ele sorri.
“Bom te ver de novo.”
“Não queria ter que te levar.”
“Já cumprimos nossas missões aqui, não há mais o que fazer.”
Saio dessa vida com a certeza de que ele foi meu anjo sem asas até o fim.
“Nem todo amor é perfeito e nem todo anjo tem asas.”
(Emanuella Palmejani)
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É, a história chegou ao fim, quero agradecer a todas vocês que me acompanharam do início ao fim, que deixaram a opinião, que se emocionaram, optaram, torceram, etc. É a primeira fanfic que eu consigo acabar e, graças ao incentivo de vocês, eu dei o meu melhor. Espero que vocês tenham gostado e tudo mais, obrigada de coração! É a última chance de comentarem em um novo capítulo, então comentem e, pra quem não sabe, eu tenho outra fic http://fic-our-memories.blogspot.com, tá no 35 se quiserem acompanhar. xoxo :´D



sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Capítulo 99

~POV Manuela Albuqurque~
“Nós temos, pai.” Pausou com uma cara pensativa. “Um pouquinho, mas temos.” Nós rimos.
“Acho que não.” Ele riu.
Nós três fomos pra sala. Não ficamos lá por mais tanto tempo, já que Bradley estava impaciente. Kath foi dormir na casa da minha mãe, pra jogar um novo jogo com Gabe e Tom. Cody ficou admirando a garota de biquíni e short que passou e soltou um “nossa”, fingi não ter ouvido... Mais à frente, quando estávamos abrindo a porta, foi a vez de outra garota. Peguei Bradley de seu colo e entrei em casa, fazendo com que a porta quase batesse na parede. O pequeno dormia, o coloquei no berço e fui pro nosso quarto, batendo a porta com extrema brutalidade. Sentei na cama com as pernas dobradas e fiquei encarando meus dedos.
“Bate mesmo a porta!” Ele gritou lá de baixo.
“Bato quantas vezes quiser!”
Ouvi a tv da sala ligar, já que Bradley estava na fase de mexer em tudo e tinha aumentado ela. Um tempo depois, ele subiu as escadas.
“To com fome.” Disse ao abrir a porta.
“Pede pra alguma das duas meninas fazerem algo pra você comer.” Dei ombros.
“Não vai fazer nada pra eu comer?”
“Não.”
“Não pode me deixar com fome.”
“Se vira, vai procurar uma delas.”
“Quer que eu vá?”
“Vai.” Novamente, dei ombros.
“Beleza.” Desencostou da porta e desceu.
Ouvi a porta debaixo bater. Ele tinha ido mesmo, não sei se procurar elas, mas tinha ido... Liguei pra casa da minha mãe e perguntei se Kath queria vir pra casa, a resposta era de se esperar, mas devia ser mais legar ficar lá do que aqui... Verifiquei se Bradley estava dormindo e fui tomar banho, coloquei um pijama e deitei, vi um pedaço de um filme, mas logo desliguei. Era estranho estar sem o Cody ao meu lado. Quase 1 da manhã, ele chegou em casa, tomou banho sem dizer nada e deitou.
“Onde esteve?”
“Aonde você me mandou ir.”
“Eu não acredito que fez isso!”
Ele riu. “Não precisa, eu não fiz.”
“E onde esteve?”
“Na casa dos seus pais.”
“Meus pais?”
“Sim.”
“Hm.”
“Vai ficar assim?”
“Talvez.”
“Sério?”
“Sim.”
“Não gosto quando me dá respostas curtas.”
“Hm.”
“Para com isso.”
“Não.”
“Manuela!”
“Que?”
“Para.”
“Não.”
“Boa noite.”
Virei pro lado oposto dele e logo dormi. Ele me acordou no meio da noite, mas fingi continuar dormindo e ele desistiu. De manhã, acordei com uma bandeja de café ao meu lado e ele sorrindo do outro.
“Bom dia.”
“Não.”
“Amor, por favor...”
“Por favor digo eu, qual é a sua de sair por aí vendo as garotas de biquíni que passam na rua, na frente da sua esposa e do seu filho?”
“Só queria te mostrar como me sinto.”
“Eu não dou mole pra nenhum cara, nem fico observando, muito menos dizendo ‘nossa’.”
“Vamos brigar por isso? Foi só pra te mostrar, eu juro.”
“Não acredito.”
“Quantas vezes te traí pra estar duvidando de mim?”
“Uma com a Stella, digo, não sei se foi ou não, mas me senti traída.”
“Isso aconteceu há seis anos.”
“E, não é por isso, que não tenho que me lembrar.”
“Porque remói o passado em todas nossas brigas?”
“Porque me machucou.”
“E quantas outras vezes te machuquei?”
“Algumas, com suas palavras sem pensar, ou pensando muito.”
“Duvido conseguir viver sem mim.” Ele disse de repente.
“Isso é uma aposta?”
“Se quiser que seja...”
“Ganho o que?”
“Vão ser três semanas, sem falar comigo, sem me beijar, sem me tocar. Se você ganhar escolhe o que quiser como recompensa, se eu ganhar passo uma noite com quem eu desejar.”
Ergui as sobrancelhas, uma noite com quem ele desejasse? Perder não seria uma boa, então, de qualquer jeito, tinha que ganhar. [...] Se passaram duas semanas, ele me provocava e às vezes, era difícil me controlar, mas era necessário. Kath achava estranho não estarmos converdando, Cody explicou que era um jogo de adultos, ela quis participar, mas logo desistiu. Estava deitada na cama, quando Cody saiu do banho vestindo apenas umas box vermelha, ele me lançou um riso pervertido. Mordi o lábio inferior.
“Vem, Manu.” Deslizou as mãos pelo próprio abdômen. “Vem cuidar do seu loiro.” Subiu por cima de mim e beijou meu pescoço. “Está com saudades, eu sei.” Sussurrou no meu ouvido. “Saudades de como eu te beijava, te pegava...” Apertou minha coxa com certa força. “... de como eu te fazia delirar. Mata a saudades, vem.”
Me esquivei dele, saindo da cama. Ele veio junto comigo, me prendendo na parede com os braços. Nossos olhares se fixaram, nos olhamos com desejo, com saudades e acabamos nos aproximando muito. Não aguentei e beijei ele, quando nos largamos, ele riu.
“Perdeu.”
“Ok, eu perdi... Vai ter sua noite prazerosa com alguém.” Sentei na cama.
Ele me levantou pelo braço e me grudou em si pela cintura, fazendo com que nos colássemos mais do que antes. “Parabéns, é minha escolhida.”
“Amanhã vai escolher a outra?”
“Não tem outra, eu quero você, é você que eu desejo. Nenhuma outra pode me satisfazer, eu sou seu.” Disse com os lábios próximos aos meus.
“Porque me propôs isso, então?”
“Pra te deixar com medo, pra ver sua reação.” Sorriu enquanto dava ombros.
“Não foi legal... Achei que iria mesmo querer uma noite com alguém...”
“Isso seria ridículo, eu sou casado, se não quisesse mais você, eu me separaria e não te trairia.”
“Devo confiar?”
“Obviamente.”
“Nunca mais faça isso, nem essas propostas de joguinhos.”
“Foi legal te ver toda apavorada quando ia falar comigo e lembrava que não podia.”
“Não foi nada legal.” O abracei.
“Foi sim.” Ele riu. “Fiquei com um pouquinho de medo de você ganhar e querer me dar o troco pelo que eu propus.”
“Nem tinha pensado em prêmio se eu ganhasse.”
“Sabia que não resistiria, não é?”
“De certo modo, sim, mas durante duas semanas eu fui bem.”
“Um pouco.”
“Um pouco nada, me saí muito bem, senhor Simpson.”
“Agora a senhora Simpson vai parar de falar e me dar meu prêmio?” Lançou um olhar sedutor.
Nos beijamos com saudade e ao mesmo tempo com desejo, o beijo foi ficando cada vez mais voraz, suas mãos passeavam por minha cintura e pousaram em minhas coxas, as apertando com força, deixando a marca de seus polegares, enquanto isso, eu prendia seus cabelos em meio aos meus dedos, os puxando conforme o ritmo do beijo. Passei meu beijo para seu pescoço e deslizava as unhas por suas costas levemente. Cody tirou meu short e a regata, massageou meus seios por cima do sutiã e beijou meu pescoço, deixando um chupão. Nos beijamos de novo, fui pra cima dele, ficando de quatro. Sentei em seu membro e dei uma rebolada, sentindo ele começar a ganhar vida. Ele mordeu o lábio inferior e precionou minha cintura pra baixo, me forçando contra seu membro. Sai de cima dele e tirei a única peça que ele ainda usava, comecei uma punheta com movimentos rápidos. Passei a língua por toda a extremidade e ele gemeu, prendeu as mãos em meus cabelos e controlou meus movimentos, os puxando pra cima e pra baixo. Quando seu membro já estava rígido, paramos. Ele desabotoou meu sutiã e sugou meus seios com força, sugava um e apertava o outro, gemia um pouco alto. Depois, foi a vez da calcinha, ele a tirou e penetrou um dedo, logo penetrando outro junto, passava a língua por meu clitóris e seus dedos faziam movimento de vai e vem. Cheguei ao ápice e ele deu um sorriso de "dever cumprido", me penetrando em seguida. Em duas estocadas, seu membro entrou por completo, me fazendo urrar, ele massageava meus seios enquanto nos beijavamos, pra abafar os gemidos. À essa altura, suas costas estavam totalmente arranhadas. Novamente fui pra cima dele e passei a "quicar" em seu membro, ele apertava minhas coxas e cerrava os lábios, mas os gemidos continuavam. Cheguei a outro orgasmo, ele saiu de dentro de mim e acabou gozando em minha barriga. Cai a seu lado e nos beijamos, deitei em seu peito e ele acariciou meu cabelo.
"Eu te amo, princesa, te amo muito."
"Eu te amo muito, príncipe." Passei meus braços ao redor dele.
Beijou minha testa. "Precisamos de um banho." Riu.
"Concordo."
Ele colocou a box e foi ver as crianças, enquanto eu ligava o chuveiro.
"Eles estão dormindo, dá pra ter um segundo round." Riu e beijou meu pescoço, enquanto me abraçava por trás.
"Safado." Ri.
"Gostosa."
Fomos pra baixo do chuveiro nos beijando, logo, suas mãos voltaram a me acariciar. Nossos corpos colados, a água caindo, cada toque, cada beijo, nos excitavamos cada vez mais. Entrelacei minhas pernas envolta dele e ele me precionou contra a parede, beijou meu pescoço, deixando mais algumas marcas de chupões. Desci as mãos por seu abdômen, parando na altura em que minhas pernas estavam e subindo-as de volta. Ele posicionou meu membro e deu início às penetrações. Sentir cada centrímetro dele dentro de mim e saber que ele era meu, me deixava ainda com mais desejo. Chegamos juntos ao orgasmo e eu amoleci em seus braços. Após a recuperação, tomamos um banho, dessa vez banho mesmo e caimos na cama.
"Achou mesmo que eu queria outra?"
"Achei."
"De verdade, senhorita Manuela Albuquerque Simpson?"
"Sim, senhor Cody Robert Simpson."
"Se eu te traísse se divorciaria de mim e, também, não sinto nada por nenhuma mulher que não seja você."
"Poderia fazer pior, além do divórcio."
"Pior?"
"Já leu sobre, não sei se foi real ou não, mas a mulher tirou algo do marido."
Ele fez uma cara pensativa e em seguida se surpreendeu. "Teria coragem dessa maldade?"
"Mulheres traídas podem ser más, mas não, não teria." Ri.
Ele suspirou aliviado. "Ufa."
"Ufa nada, ainda teria meu divórcio."
"Não o terei porque não terá traição alguma. Porque procurar na rua o que eu tenho em casa?"
"Bom mesmo, Simpson."
"Bravinha, eu te amo."
"Eu te amo."
Ficamos namorando um pouco e depois dormimos.
~ POV Cody Simpson ~
Levantei mais cedo no outro dia e, antes de me trocar pro trabalho, arrumei o café. Tomei um banho, me troquei, acordei a Manu e a Kath. Ela arrumou o uniforme da pequena e tomamos café, mesmo estando adiantados.
"Papai aprovado fazendo o café."
"Aprovadíssimo." As duas disseram.
"Fiz seu lanche, pequena, peito de peru com requeijão."
"Hmmm, obrigada, papai! Vou pegar minha mochila." Subiu correndo as escadas.
"Acordou inspirado hoje, gostei." Ela sorriu.
"Culpa sua, que me deixa bem."
"Deixo, é?" Entrelaçou os braços no meu pescoço.
Entrelacei os meus na cintura dela. "Mais do que isso. Bem mais."
"Não se anima, porque a pequena ta acordada e o senhor tem que trabalhar." Riu
"Só um beijo."
Nos beijamos seguidamente.
"Eca!" Kath disse quando desceu e fez uma careta.
Nós rimos.
Olhei pro relógio. "Vamos, pequena?"
Ela pegou a lancheira e guardou na mochila. "Vamos." Foi até a Manu. "Tchau, mamãe, te amo." A abraçou.
Beijou a testa dela. "Eu te amo, pequena, boa aula."
"Tchau, amor." Dei um selinho nela.
"Bom trabalho, mô." O retribuiu.
"Passo pra buscar a Kath depois, ok?"
"Ok, eu e a Alli vamos até o shopping com os meninos e sua mãe."
"Ah, eu queria ir." Kath fez beicinho.
"Outro dia nós vamos de novo, pequena."
"Tudo bem." Sorriu.
Deixei Kath na escola e fui pro trabalho, trânsito como sempre...
~ POV Manuela Albuquerque ~
Esperei Bradley acordar, preparei o leite dele e liguei pra Alli, me troquei, troquei ele e fomos pra casa da tia Angie e do tio Brad.
“Bom dia.”

“Bom dia, Manu.” Os dois disseram e tia Angie pegou o pequeno.
“Ele cresceu nesses dois dias.” Ela disse o observando.
Ri. “Acho que, se cresceu, foram poucos centímetros.”
“Cody e Kath já saíram?” Tio Brad perguntou.
“Faz algum tempo.”
“E vocês pararam com aquela brincadeira de não se falarem?”
Ri de novo. “Paramos, culpa minha.”
“Vocês não têm jeito.” Ele negou com a cabeça, rindo.
“Como ele está?” Tia Angie perguntou.
“Bem, ele até fez o café, disse que vai buscar a Kath na aula e nem reclamou de eu ir com a Alli pro shopping.”
“Então a volta a se falar deve ter sido boa.” Tio Brad riu.
Corei, mas fui salva pela campainha. Levantei pra abrir.
“Oi cunhada!” Alli me cumprimentou.
“Oi cunhada!”
“Pronta pra irmos?”
“Claro.”
“Vamos, mãe?”
“Oi pra você também, filha.” Tio Brad disse rindo.
“Oi paizinho.” Alli deixou Pietro comigo e foi abraçar o pai.
“Agora podem ir.”
Fomos pro carro da tia Angie, chegamos no shopping até que rápido. Já passamos nas lojas que precisávamos, não iríamos comprar muitas coisas, apenas algumas –que acabaram sendo muitas– roupas. Comprei, além das roupas, um jogo que a Kath queria e um brinquedo pro Bradley, que não largou ele quando entramos na loja.
“A cara do Cody.” Alli apontou pro Vans na vitrine.
“Também achei.” Tia Angie concordou.
Comprei o tênis e acabei levando um pra mim também, fomos comer no Starbucks, já que ainda não era hora de almoçar e voltamos pra casa com o porta-malas carregado. Tia Angie nos deixou em casa, Cody ainda não tinha chego, aproveitei pra separar as coisas, deixando nos respectivos quartos. Coloquei o almoço pra fazer e sentei na sala com Bradley no colo.
“Desenho, mamá!” Ele apontou pra tv.
“Vou colocar, pequeno.”
Mudei o canal e ele sorriu, vidrando os olhos na tv em seguida. Ele ficou vendo tv enquanto eu acaba o almoço, pouco antes de eu acabar, Cody e Kath chegaram.
“Mamãe!” Ela me abraçou.
Abaixei-me e abracei ela. “Como foi na aula, pequena?”
“Foi legal, a gente brincou bastante, sexta não tem muita lição.”
~~~~~~~~~~
Oi meninas *-* Desculpem não ter postado, mas fiquei 12 dias viajando e tava sem tempo... É chegamos ao fim, o próximo capítulo é o último, então por favor, comentem! Continuo com mais de 6 comentários (: xx

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Capítulo 98



~POV Cody Simpson~
Quando eram mais ou menos 15h40, eu e Jake resolvemos ir surfar, Kath queria ir, mas a Manu não tinha trazido a prancha dela.
“Amor?”
“Oi?”
Entreguei o cartão pra ela. “Compra uma prancha pra Kath, não aguento ver ela mal...”
“Melhor vir comigo, eu não entendo de prancha...”
“Alli, olha as crianças, por favor?”
“Claro, aonde vão?”
“Comprar uma coisinha.”
Fomos de mãos dadas até a loja de pranchas, que ficava há uma quadra de onde estávamos. Os olhares na Manu, que mesmo depois de 2 filhos continuava com um corpo escultural, me deixavam cada vez mais nervoso. Ela tinha percebido isso e riu.
“Para, Cody.”
“Não to fazendo nada, Manuela.”
“Ta com ciúmes.”
“A culpa não é minha, porque vem só de biquíni?”
“Meu short ficou lá com as coisas.”
Tirei minha regata e entreguei pra ela. “Coloca.”
“Não vai adiantar muito.”
“Coloca.”
Ela bufou e colocou a regata, que ficou na altura de suas coxas e as cavas ficaram na barriga. “Satisfeito?”
“Muito.”
Ela revirou os olhos. Entramos na loja e, pra variar um pouquinho, o olhar do surfista foi pra ela também, ele não fazia questão nem de disfarçar.
“Perdeu alguma coisa no corpo da minha mulher?”
“Cody!”
“Perdi minha sanidade.”
Puxei ela pelo braço pra sairmos da loja.
“Ei, a prancha da nossa filha.”
“Não vai ter mais prancha.”
“Caralho, Cody! Compra logo, eu fico do lado de fora, se você quiser.”
“Nem pensar.”
Mantive o foco na prancha e tentei esquecer que ele estava quase comendo ela com os olhos, Manu se colocou atrás de mim e eu sosseguei um pouco. Compramos uma prancha das pequenas lilás e branca e voltamos pra areia.
“Coloca um short e fica com a minha regata, okay?”
“Quanto ciúmes, Cody.” Disse enquanto colocava o short.
Ela chamou a Kath e entregamos a prancha pra ela.
“Papai, vai me ensinar a surfar agora?”
“Vou, pequena.” Peguei ela no colo. “Vamos, broh?”
“Vamos.”
~ POV Manuela Albuquerque ~
“Se cuida.” Ele disse antes de ir pro mar.
Hoje era um daqueles dias que Cody ficava insuportável... Eu não sei porque ele fazia isso e, ás vezes, ele pegava pesado. Mas, era legal ter ele sentindo ciúmes, ciúmes pode ser um medo de perder também e isso, no meu ponto de vista, é bom, menos quando exagera demais. Eu e Alli ficamos com os meninos na areia e observando eles também, Kath estava indo bem, mas mesmo assim, eu me preocupava por eles estarem bem fundo.
“Preocupada?” Alli apontou pras minhas unhas, que eu estava roendo os cantos.
“Eles estão muito o fundo...”
“Cody e Jake cuidam dela.”
“Mas se uma onda alta vir e derrubar eles, eles não conseguem pegar ela.”
“Olha seus pensamentos, amiga.” Riu. “Pensa positivo, ela sabe nadar.” Pausou. “E o Cody com esse ciúmes todo? Meu Deus.”
“Acho até bom, ele fica encarando os caras que me olham e nem percebe as garotas.”
“Vocês dois...” Disse rindo.
Eles ficaram por quase 3 horas surfando, Bradley e Pietro já estavam dormindo há tempos. Voltamos pro hotel, Kath tomou banho primeiro, Cody depois, eu tomei o meu e, quando voltei, Cody já tinha dado banho no pequeno e Kath estava dormindo.
“Obrigada por dar banho nele.”
“Nada.” Levou a banheira pro banheiro e voltou. “Amor, desculpa ser tão ciumento, mas ver os homens te comendo com os olhos é complicado.”
“Eu sei disso, amor.” Levantei e entrelacei os braços no pescoço dele.
“E você se aproveita disso, pobre de mim.” Fez beicinho.
“É bonitinho te ver todo bravinho de ciúmes.”
“E você acha bonitinho ficar com ciúmes?”
“Não.” Ri. “Você devia se orgulhar pelos homens ficarem olhando o que só você tem.”
Ele me encarou por segundos e depois assentiu. “Vendo por esse lado...” Passou os braços por minha cintura.
Nossos olhares se cruzaram e fomos nos aproximando aos poucos, já podia sentir sua respiração junta à minha. Sorrimos pervertidos um pro outro e nos beijamos, beijo quente e com malícia. Sem parar o beijo, ele me jogou na cama, vindo por cima seguidamente. Suas mãos passaram a apertar minhas coxas e depois percorreram meu corpo todo.
“Amor...” Parei o beijo.
“Oi?” Desceu o beijo pro meu pescoço.
“Para.”
Ele me olhou. “Por quê?”
“As crianças.”
“Quero nosso quarto, nossa casa, nossa privacidade lá.” Se jogou ao meu lado.
“Quem vê pensa que ta sem sexo há um mês.”
“Tenho necessidades.” Ele riu.
“Amanhã nós já vamos pra casa, calma. Agora eu vou dormir, porque vamos cedo.”
“Cedo que horas?”
“Cedo, a hora que tiver todo mundo acordado. Boa noite.”
“Boa noite.”
5 minutos depois...
“Princesa?”
“Oi?”
“Eu te amo.”
“Eu te amo.” Sorri e dei um selinho nele.
Ele começou a brincar com meus cabelos e eu acabei dormindo. Na manhã seguinte, acordei e Cody não estava mais a meu lado. Sentei na cama e o achei arrumando as malas.
“Amor, não precisava arrumar, eu ia fazer isso.”
“Quis adiantar, já ta quase tudo pronto.”
Ajudei ele a acabar de arrumar, separei minha roupa e a das crianças e fechamos as malas. Alli e Jake decidiram ir mais tarde, mas Cody não quis aderir a isso. Tomamos café, fechamos a conta do hotel e fomos pro carro. A viagem foi rápida, já que não tinha quase trânsito.
~POV Cody Simpson~
[...] O primeiro ano do nosso pequeno chegou, caiu numa quinta, então deixamos a festa pro sábado, não seria bem uma festa, mais uma reunião em família. Seria na casa dos meus pais, eles já tinham arrumado tudo por lá. Tinha pedido minhas férias exatamente na quinta, dois meses em casa.
“Amor, vamos logo!” Gritei lá de baixo enquanto olhava pro relógio.
“Já to indo.”
10 minutos depois, ela desceu, linda, como sempre.
“Você ta linda, amor.”
“Obrigada.” Sorriu. “Você também ta lindo.”
“Vamos? Vamos?”
“Vamos, pequena.”
Peguei o pequeno no colo e fomos andando mesmo, não tinha o porquê de pegarmos o carro. Pra variar, fomos os últimos a chegar. Kath logo se juntou a Luiz, Tom, Gabe e Luiza. Nossas mães ficaram com Bradley e Pietro e não soltavam de jeito nenhum, então, aproveitamos e fomos pro jardim. Sentei em uma espreguiçadeira e Manu no meu colo, Alli e Jake sentaram na outra.
“Como vocês gostam de ficar se esfregando... Não é a toa que têm dois filhos.”
“O terceiro logo vem.”
“Deus me livre, outro parto? Ainda vai demorar, né mô?”
“Hm, não sei...”
“Cody!” Deu um tapa no meu ombro. “Nosso filho só tem 1 ano.”
Ri. “É brincadeira, princesa, calma.”
“Bom que seja, não é o senhor que aguenta a dor do parto.”
“As suas unhas também doem, amor.”
Ela riu. “Mas não precisa de pontos.” Pausou. “Chega desse papo.”
“Papai?” Kath veio correndo.
“Fala, pequena.”
“O vovô disse que você toca piano.”
“Não muito bem, mas toco um pouco.”
“Me ensina?” Os olhos dela brilharam.
“Tudo bem, vamos lá.”
Nós 5 fomos pra sala de jantar, onde tinha o piano. Sentei no banco e ela ao meu lado. Manu se encostou ao lado do piano, segurando o pequeno no colo. Alli e Jake estavam encostados na parede, Jake segurava o Pietro. Comecei as notas e fui guiando Kath, que estava indo muito bem, o som invadiu a casa e, a essa altura, nossos pais também estavam aqui. A melodia era calma e triste, olhei pra Manu e ela estava sorrindo, mas estava emocionada. Parei de tocar, dando a vez pra Kath, que tentava se lembrar do que eu ensinei e tocava. Fui pro lado da Manu e a abracei de lado. Ela acabou e nós aplaudimos.
“Porque está chorando, vovó?” Perguntou pra minha mãe.
“Nada, é que eu me lembrei de quando seu pai tocou essa música pela primeira vez, ele era um ano mais velho que você.”
“Não precisa chorar.” Levantou e abraçou ela.
Bradley e Pietro já estavam ficando com sono, então resolvemos cantar parabéns, eles não entenderam nada, nessa idade as crianças não aproveitam as festinhas... Um tempinho depois do bolo, eles tinham dormido.
“Amor, vamos aproveitar que o pequeno ta com a Luiza e vamos lá pra cima?”
“É seguro?” Se virou pra mim, entrelaçando os braços envolta de mim.
“Meu antigo quarto ainda deve ter chave.” Mordisquei a orelha dela.
Olhei pros dois lados e a beijei, subimos as escadas aos beijos, no corredor, ela entrelaçou as pernas em volta de mim. Entramos no meu antigo quarto e a porta foi fechada pelo meu pé, tranquei-a com um pouco de dificuldade. A prensei contra a porta, ela passava as mãos por meus ombros, mas logo as desceu até a cós da minha calça, tirando a camisa de dentro dela. Manu abriu botão por botão, passando de leve as unhas por meu peito pra provocar, minha camisa foi pra longe de nós. A apoiei pela bunda e levei até a cama, a joguei com brutalidade e fui por cima. Já me livrei de seu vestido e a beijei no pescoço, uma de suas mãos acariciava minha nuca, enquanto descia as unhas da outra por minhas costas, deixando vários arranhões. Dei chupão forte em seu pescoço, o que fez ela jogar a cabeça pra trás. Ela desabotoou minha calça e apertou meu membro quando a tirou, nisso ele começou a ganhar vida. Tirei rapidamente seu sutiã e passei a massageá-los, ela soltava alguns gemidos baixos de vez enquanto. Logo fui pra onde queria, sua intimidade. Comecei a masturbá-la com dois dedos em movimentos circulares e depois lambia seu clitóris, seus gemidos me deixavam cada vez mais excitado, mas não parei e assim veio seu primeiro orgasmo da noite, limpei todo seu gozo com a língua. Beijei sua barriga e subi novamente pra seu pescoço, a beijei depois. Ela saiu debaixo de mim e, a primeira coisa que fez, foi tirar minha box. Manu começou a me masturbar rapidamente, fazendo meu membro chegar a pulsar. Ela parou e me olhou safada e passou a lambe-lo na cabecinha, depois foi até onde sua boca aguentava, sem parar a masturbação. Estava prestes a gozar, então a voltei pra baixo de mim, busquei um preservativo na gaveta com a mão e me protegi rapidamente. A segurei pela cintura e em uma estocada a penetrei. Nós soltamos um urro, continuei a penetrando forte e rápido, ela gemia sem parar, a calei com um beijo. Sem nos separar, ela deitou por cima e apenas movia o quadril pra descansarmos, depois começou a subir e descer rapidamente. Senti seu corpo estremecer, era seu segundo orgasmo, logo tive o meu também. Nos beijamos e fomos pro banho.

Descemos como se nada tivesse acontecido, mas meu pai estava no fim da escada.
“Muito bonito.” Ele tentou parecer sério.
“Ah, pai, somos casados.” Ri.
“Por isso deveriam ter juízo.” Riu.
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Oi meninas, só temos mais 2 capítulos :( Me deixem feliz e comentem, continuo com mais de 7 comentários (; xoxo