Capítulo 23

Alguns garotos logo se aproximaram da nossa mesa. Alli ficou se pegando com um na mesa e eu e Babi fomos dançar com os outros.

~POV Cody Simpson~

Eu tava louco pra saber onde elas estavam e a curiosidade começou a aparecer em Jake e Cambo também.

“Alli não comentou nada, postou no twitter?”

Fiquei pensando um pouco. “Hoje não, mas há uns dois dias ela postou sobre uma balada no centro... Se elas foram pra lá...” Cerrei os dentes e peguei a chave do carro. “Vamos pra lá.”

“O que tem de mais naquela balada?” Cambo perguntou.

“Aquela balada é tipo de um ‘inferninho’ e com a roupa que elas estavam...”

Descemos as escadas correndo, praticamente, meus pais nos barraram.

“Aonde vocês vão?”

“Encontrar as meninas.”

“Não faz sua irmã passar vergonha, filho.” Minha mãe me repreendeu.

“Ta mãe. Foi ela que chamou.”

“Juízo meninos.”

Fomos pro carro e eu comecei a dirigir muito rápido.

“Já foi nessa balada, broh?”

“Já, é muito pesada.”

“Nem levou a gente, né?” Cambo brincou.

“Sem brincadeiras Cambo.”

Chegamos em 15 minutos, fomos pra fila que estava muito grande.

~POV Manuela Albuquerque~

[...] O garoto com quem eu estava dançando começou a colar nossos corpos e acariciar minha coxa, tentei me afastar, mas ele era muito mais forte que eu. Procurei pela Babi, que estava ao meu lado, mas que agora já estava do outro lado da pista.

“Dá pra me soltar?” Disse tentando soltar meu braço.

“Deixa eu pensar...” Ele fez uma cara pensativa. “Iiiiih, acho que não. Essa noite você é minha, morena!”

“ME SOLTA!” Tentei bater nele, mas ele juntou meus pulsos com a mão.

Ele começou a me puxar pra algum lugar.

“Não quero ir, me solta!”

~POV Cody Simpson~

“Vamos nos dividir.” Cambo sugeriu quando entramos.

“Okay, eu procuro no fundo, Jake pra direita e você pra esquerda. Pode ser?”

“Pode, nos encontramos no bar.”

Cada um se dirigiu pra um lado, me esbarrei com garçons e atrapalhei casais, mas cheguei ao fundo, procurei pelo bar e pelas mesas ali perto. Algo me fez pensar que elas poderiam estar no banheiro, ou pelo menos uma delas. Comecei a ouvir uma voz feminina pedindo por “socorro” comecei a seguir a voz.

~POV Manuela Albuquerque~

Estávamos em um banheiro que parecia desativado. Ele me pressionava contra a parede me deixando presa e beijava meu pescoço. Lágrimas e mais lágrimas rolavam pelo meu rosto, tentava pedir socorro mas ninguém iria conseguir me ouvir. Alguém estava se aproximando, notei pela sombra que se formou na parede, mas estava escuro, não conseguia ver a pessoa.

“Solta ela!” Era uma voz masculina.

O garoto me soltou e se virou pra a pessoa. “Quem é você?”

“Não te interessa, mas se não sair daqui vai ser preso!”

O garoto saiu quase correndo de lá. Escorei pela parede ainda chorando, o garoto que ‘me salvou’ se aproximou de mim e examinou meu rosto.

“Manu?”

Chorei mais ainda ao ver que era Cody.

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Comentem que eu continuo. xoxo :*