Capítulo 12

“Não, porque Manu?”

“Nada...”

“Ele foi com vocês no cinema?” Minha mãe se levantou e foi até a cozinha enquanto perguntava.

“Foi, ele que levou a gente.”

“Eu achei ele legal, e os outros também são.” Gabe disse enquanto subia as escadas.

“Vou ir um pouco pra piscina pegar um sol. Qualquer coisa me chamem.” Peguei meu Ipod e fui pra fora.

Deitei em uma espreguiçadeira e coloquei meus fones.

[...] No fim da tarde, resolvi ir pro shopping, era muito lindo e bem grande, procurei no mapa da entrada um Starbuck e subi até o piso em que era. Estava bem cheio, pedi um Frappuccino e um muffin, esperei ficar pronto e encontrei uma mesa, a única que tinha lá. Quando me acomodei ouvi alguém assoviar e depois me chamar. Olhei pra trás e em uma das lojas avistei Jake e Cambo, acenei pra eles. Um pouquinho depois de eu começar a comer eles se sentaram na minha mesa.

“Podemos sentar, lady?”

“Já sentaram... Brincadeira, lógico que podem.”

“Ei, quer sentar com a gente?” Cambo perguntou a uma garota que estava procurando uma mesa.

Ela foi até a nossa mesa timidamente. “Eu posso?”

“Claro, senta aí.” Tirei minha bolsa da cadeira e coloquei no colo.

“Obrigada.” Ela sentou. “Não tem nenhuma mesa aqui, na praça de alimentação então nem se fale...”

“Bem, eu sou a Manu e esse são Jake e Cambo.” Apontei para cada um. “E você quem é?”

“Sou a Barbara, mas me chamem de Babi.”

“Oi Babi.” Jake e Cambo disseram em coro.

“JAKE!” Notei que ele estava bebendo meu Frappuccino e peguei dele.

“Ficou malvada depois do beijo?” Ele sorriu malicioso.

“Cala a boca Thrupp!”

“Não liga pra ele, Manu.” Cambo negou com a cabeça.

Babi apenas ria com a nossa situação.

“Você sabe que eu te amo né Manu?” Jake beijou meu rosto.

“Não sei de nada, Thrupp.” Tomei um gole do meu Frappuccino e olhei pra Babi. “Você é daqui mesmo?”

“Me mudei a alguns meses, morava no Brasil.”

“Temos duas Brasileiras então.” Cambo sorriu.

“Você também é, Manu?” Ela perguntou.

“Eu nasci lá.” Sorri pra ela.

~POV Alli Simpson~

Como era fim da tarde e meu irmão não tinha saído, quase raro, fui até o quarto dele. Entrei sem bater e fechei a porta.

“Pode falar. O que ta acontecendo?” Sentei na cama dele.

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