quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Capítulo 98



~POV Cody Simpson~
Quando eram mais ou menos 15h40, eu e Jake resolvemos ir surfar, Kath queria ir, mas a Manu não tinha trazido a prancha dela.
“Amor?”
“Oi?”
Entreguei o cartão pra ela. “Compra uma prancha pra Kath, não aguento ver ela mal...”
“Melhor vir comigo, eu não entendo de prancha...”
“Alli, olha as crianças, por favor?”
“Claro, aonde vão?”
“Comprar uma coisinha.”
Fomos de mãos dadas até a loja de pranchas, que ficava há uma quadra de onde estávamos. Os olhares na Manu, que mesmo depois de 2 filhos continuava com um corpo escultural, me deixavam cada vez mais nervoso. Ela tinha percebido isso e riu.
“Para, Cody.”
“Não to fazendo nada, Manuela.”
“Ta com ciúmes.”
“A culpa não é minha, porque vem só de biquíni?”
“Meu short ficou lá com as coisas.”
Tirei minha regata e entreguei pra ela. “Coloca.”
“Não vai adiantar muito.”
“Coloca.”
Ela bufou e colocou a regata, que ficou na altura de suas coxas e as cavas ficaram na barriga. “Satisfeito?”
“Muito.”
Ela revirou os olhos. Entramos na loja e, pra variar um pouquinho, o olhar do surfista foi pra ela também, ele não fazia questão nem de disfarçar.
“Perdeu alguma coisa no corpo da minha mulher?”
“Cody!”
“Perdi minha sanidade.”
Puxei ela pelo braço pra sairmos da loja.
“Ei, a prancha da nossa filha.”
“Não vai ter mais prancha.”
“Caralho, Cody! Compra logo, eu fico do lado de fora, se você quiser.”
“Nem pensar.”
Mantive o foco na prancha e tentei esquecer que ele estava quase comendo ela com os olhos, Manu se colocou atrás de mim e eu sosseguei um pouco. Compramos uma prancha das pequenas lilás e branca e voltamos pra areia.
“Coloca um short e fica com a minha regata, okay?”
“Quanto ciúmes, Cody.” Disse enquanto colocava o short.
Ela chamou a Kath e entregamos a prancha pra ela.
“Papai, vai me ensinar a surfar agora?”
“Vou, pequena.” Peguei ela no colo. “Vamos, broh?”
“Vamos.”
~ POV Manuela Albuquerque ~
“Se cuida.” Ele disse antes de ir pro mar.
Hoje era um daqueles dias que Cody ficava insuportável... Eu não sei porque ele fazia isso e, ás vezes, ele pegava pesado. Mas, era legal ter ele sentindo ciúmes, ciúmes pode ser um medo de perder também e isso, no meu ponto de vista, é bom, menos quando exagera demais. Eu e Alli ficamos com os meninos na areia e observando eles também, Kath estava indo bem, mas mesmo assim, eu me preocupava por eles estarem bem fundo.
“Preocupada?” Alli apontou pras minhas unhas, que eu estava roendo os cantos.
“Eles estão muito o fundo...”
“Cody e Jake cuidam dela.”
“Mas se uma onda alta vir e derrubar eles, eles não conseguem pegar ela.”
“Olha seus pensamentos, amiga.” Riu. “Pensa positivo, ela sabe nadar.” Pausou. “E o Cody com esse ciúmes todo? Meu Deus.”
“Acho até bom, ele fica encarando os caras que me olham e nem percebe as garotas.”
“Vocês dois...” Disse rindo.
Eles ficaram por quase 3 horas surfando, Bradley e Pietro já estavam dormindo há tempos. Voltamos pro hotel, Kath tomou banho primeiro, Cody depois, eu tomei o meu e, quando voltei, Cody já tinha dado banho no pequeno e Kath estava dormindo.
“Obrigada por dar banho nele.”
“Nada.” Levou a banheira pro banheiro e voltou. “Amor, desculpa ser tão ciumento, mas ver os homens te comendo com os olhos é complicado.”
“Eu sei disso, amor.” Levantei e entrelacei os braços no pescoço dele.
“E você se aproveita disso, pobre de mim.” Fez beicinho.
“É bonitinho te ver todo bravinho de ciúmes.”
“E você acha bonitinho ficar com ciúmes?”
“Não.” Ri. “Você devia se orgulhar pelos homens ficarem olhando o que só você tem.”
Ele me encarou por segundos e depois assentiu. “Vendo por esse lado...” Passou os braços por minha cintura.
Nossos olhares se cruzaram e fomos nos aproximando aos poucos, já podia sentir sua respiração junta à minha. Sorrimos pervertidos um pro outro e nos beijamos, beijo quente e com malícia. Sem parar o beijo, ele me jogou na cama, vindo por cima seguidamente. Suas mãos passaram a apertar minhas coxas e depois percorreram meu corpo todo.
“Amor...” Parei o beijo.
“Oi?” Desceu o beijo pro meu pescoço.
“Para.”
Ele me olhou. “Por quê?”
“As crianças.”
“Quero nosso quarto, nossa casa, nossa privacidade lá.” Se jogou ao meu lado.
“Quem vê pensa que ta sem sexo há um mês.”
“Tenho necessidades.” Ele riu.
“Amanhã nós já vamos pra casa, calma. Agora eu vou dormir, porque vamos cedo.”
“Cedo que horas?”
“Cedo, a hora que tiver todo mundo acordado. Boa noite.”
“Boa noite.”
5 minutos depois...
“Princesa?”
“Oi?”
“Eu te amo.”
“Eu te amo.” Sorri e dei um selinho nele.
Ele começou a brincar com meus cabelos e eu acabei dormindo. Na manhã seguinte, acordei e Cody não estava mais a meu lado. Sentei na cama e o achei arrumando as malas.
“Amor, não precisava arrumar, eu ia fazer isso.”
“Quis adiantar, já ta quase tudo pronto.”
Ajudei ele a acabar de arrumar, separei minha roupa e a das crianças e fechamos as malas. Alli e Jake decidiram ir mais tarde, mas Cody não quis aderir a isso. Tomamos café, fechamos a conta do hotel e fomos pro carro. A viagem foi rápida, já que não tinha quase trânsito.
~POV Cody Simpson~
[...] O primeiro ano do nosso pequeno chegou, caiu numa quinta, então deixamos a festa pro sábado, não seria bem uma festa, mais uma reunião em família. Seria na casa dos meus pais, eles já tinham arrumado tudo por lá. Tinha pedido minhas férias exatamente na quinta, dois meses em casa.
“Amor, vamos logo!” Gritei lá de baixo enquanto olhava pro relógio.
“Já to indo.”
10 minutos depois, ela desceu, linda, como sempre.
“Você ta linda, amor.”
“Obrigada.” Sorriu. “Você também ta lindo.”
“Vamos? Vamos?”
“Vamos, pequena.”
Peguei o pequeno no colo e fomos andando mesmo, não tinha o porquê de pegarmos o carro. Pra variar, fomos os últimos a chegar. Kath logo se juntou a Luiz, Tom, Gabe e Luiza. Nossas mães ficaram com Bradley e Pietro e não soltavam de jeito nenhum, então, aproveitamos e fomos pro jardim. Sentei em uma espreguiçadeira e Manu no meu colo, Alli e Jake sentaram na outra.
“Como vocês gostam de ficar se esfregando... Não é a toa que têm dois filhos.”
“O terceiro logo vem.”
“Deus me livre, outro parto? Ainda vai demorar, né mô?”
“Hm, não sei...”
“Cody!” Deu um tapa no meu ombro. “Nosso filho só tem 1 ano.”
Ri. “É brincadeira, princesa, calma.”
“Bom que seja, não é o senhor que aguenta a dor do parto.”
“As suas unhas também doem, amor.”
Ela riu. “Mas não precisa de pontos.” Pausou. “Chega desse papo.”
“Papai?” Kath veio correndo.
“Fala, pequena.”
“O vovô disse que você toca piano.”
“Não muito bem, mas toco um pouco.”
“Me ensina?” Os olhos dela brilharam.
“Tudo bem, vamos lá.”
Nós 5 fomos pra sala de jantar, onde tinha o piano. Sentei no banco e ela ao meu lado. Manu se encostou ao lado do piano, segurando o pequeno no colo. Alli e Jake estavam encostados na parede, Jake segurava o Pietro. Comecei as notas e fui guiando Kath, que estava indo muito bem, o som invadiu a casa e, a essa altura, nossos pais também estavam aqui. A melodia era calma e triste, olhei pra Manu e ela estava sorrindo, mas estava emocionada. Parei de tocar, dando a vez pra Kath, que tentava se lembrar do que eu ensinei e tocava. Fui pro lado da Manu e a abracei de lado. Ela acabou e nós aplaudimos.
“Porque está chorando, vovó?” Perguntou pra minha mãe.
“Nada, é que eu me lembrei de quando seu pai tocou essa música pela primeira vez, ele era um ano mais velho que você.”
“Não precisa chorar.” Levantou e abraçou ela.
Bradley e Pietro já estavam ficando com sono, então resolvemos cantar parabéns, eles não entenderam nada, nessa idade as crianças não aproveitam as festinhas... Um tempinho depois do bolo, eles tinham dormido.
“Amor, vamos aproveitar que o pequeno ta com a Luiza e vamos lá pra cima?”
“É seguro?” Se virou pra mim, entrelaçando os braços envolta de mim.
“Meu antigo quarto ainda deve ter chave.” Mordisquei a orelha dela.
Olhei pros dois lados e a beijei, subimos as escadas aos beijos, no corredor, ela entrelaçou as pernas em volta de mim. Entramos no meu antigo quarto e a porta foi fechada pelo meu pé, tranquei-a com um pouco de dificuldade. A prensei contra a porta, ela passava as mãos por meus ombros, mas logo as desceu até a cós da minha calça, tirando a camisa de dentro dela. Manu abriu botão por botão, passando de leve as unhas por meu peito pra provocar, minha camisa foi pra longe de nós. A apoiei pela bunda e levei até a cama, a joguei com brutalidade e fui por cima. Já me livrei de seu vestido e a beijei no pescoço, uma de suas mãos acariciava minha nuca, enquanto descia as unhas da outra por minhas costas, deixando vários arranhões. Dei chupão forte em seu pescoço, o que fez ela jogar a cabeça pra trás. Ela desabotoou minha calça e apertou meu membro quando a tirou, nisso ele começou a ganhar vida. Tirei rapidamente seu sutiã e passei a massageá-los, ela soltava alguns gemidos baixos de vez enquanto. Logo fui pra onde queria, sua intimidade. Comecei a masturbá-la com dois dedos em movimentos circulares e depois lambia seu clitóris, seus gemidos me deixavam cada vez mais excitado, mas não parei e assim veio seu primeiro orgasmo da noite, limpei todo seu gozo com a língua. Beijei sua barriga e subi novamente pra seu pescoço, a beijei depois. Ela saiu debaixo de mim e, a primeira coisa que fez, foi tirar minha box. Manu começou a me masturbar rapidamente, fazendo meu membro chegar a pulsar. Ela parou e me olhou safada e passou a lambe-lo na cabecinha, depois foi até onde sua boca aguentava, sem parar a masturbação. Estava prestes a gozar, então a voltei pra baixo de mim, busquei um preservativo na gaveta com a mão e me protegi rapidamente. A segurei pela cintura e em uma estocada a penetrei. Nós soltamos um urro, continuei a penetrando forte e rápido, ela gemia sem parar, a calei com um beijo. Sem nos separar, ela deitou por cima e apenas movia o quadril pra descansarmos, depois começou a subir e descer rapidamente. Senti seu corpo estremecer, era seu segundo orgasmo, logo tive o meu também. Nos beijamos e fomos pro banho.

Descemos como se nada tivesse acontecido, mas meu pai estava no fim da escada.
“Muito bonito.” Ele tentou parecer sério.
“Ah, pai, somos casados.” Ri.
“Por isso deveriam ter juízo.” Riu.
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Oi meninas, só temos mais 2 capítulos :( Me deixem feliz e comentem, continuo com mais de 7 comentários (; xoxo

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Capítulo 97


Sentei na cama e fiquei por um bom tempo pensando, tinha perdido as primeiras palavras do meu filho, Manu devia estar super chateada comigo e eu precisava reverter isso, por mais que ela não fosse esquecer... Liguei pro Jake, mas ele já estava quase chegando lá, estava sem o carro, mas tinha que arrumar um jeito de ir. Fiz uma mala, arrumei as coisas do Buddy e levei ele pros meus pais. 
"Resolveu ir?" Meu pai apontou pra mala.
"Sim, Alli disse que meu filho falou as primeiras palavras, eu perdi isso... Tenho que me redimir com a minha princesa."
"Ela deve estar nervosa com você, eu também ficaria."
"Eu sei disso..."
"Quer que eu te leve? A Manu levou o carro."
"Não se incomode, pai, eu vou de taxi, só vim deixar o Buddy."
"Tudo bem, boa viagem." 
"Boa viagem." Minha mãe me abraçou. "E boa sorte lá."
Peguei um taxi no ponto da praia, quase 2 horas por estar muito trânsito, sexta quase de noite, o que eu esperava? Cheguei lá e já estava escuro, tentei ligar pra Manu, mas ela desligou. 
"Por favor, sabe me dizer se a Manuela Albuquerque está aqui no hotel?"
"Qual o quarto?"
"É o..." Olhei no papel. "37."
Ela checou as chaves que estavam penduradas. 
"Ela deixou a chave pra camareira, deve ter saído."
"Eu posso subir? Sou marido dela."
"Não posso deixar, ela não avisou nada."
"Por favor, moça..."
"Sinto muito."
"Então me vê um quarto."
Preenchi alguns papéis da reserva e subi, troquei de roupa, deixei a mala e desci, precisava impressioná-la de alguma forma. Fiquei do lado de fora até ela, nossos filhos, Alli e Jake chegarem. Depois disso fui pra praia e comecei a pensar em algo. 
~POV Manuela Albuquerque~
Dei banho no Bradley, Kath tomou o dela e eu por fim. Fiquei vendo tv com a pequena, até receber uma sms. 
Cody: "Deve estar brava comigo... Porque não vai até a praia? Se lembra de todos nossos momentos bons... Eu te amo."
Coloquei o celular de lado, mas olhei diversas vezes pra mensagem, até que era uma boa ideia.
"Tudo bem em ficar algum tempinho aqui com seu irmãozinho?"
"Fico, aonde você vai, mamãe?"
"Vou dar uma volta rapidinha." Levantei. "Vou deixar tia Alli avisada."
Bateram na porta, Alli, ela sempre 'lia' meus pensamentos. Falei com ela, que disse que ficaria com Kath e Bradley. Olhei da janela, a praia estava bem tranquila. Desci pra praia e senti uma enorme paz ao sentir a brisa tocar meu rosto. Tirei minha rasteirinha e fui andando, três garotos pularam na minha frente e, estranhamente, me viraram pra direção oposta.
"Esse lado não é muito legal, vai pro outro."
"Vocês são loucos." Neguei com a cabeça e andei pro lado que tinham me dito pra ir.
Parei num quiosque pra pegar uma água, logo que pedi, senti duas mãos taparem meu olhos. Tentei me soltar, mas não deu.
"Calma, já estamos chegando."
"Pra onde ta me levando?"
"Espera."
Andamos por quase 2 minutos e ele me parou. 
"Pode abrir."
Abri os olhos e Cody estava sentado na areia, olhei pra areia e tinha uma mensagem lá: "Princesa, desculpa por não ter estado contigo... Eu sinto muito, me perdoa? Eu te amo."
Levei minhas mãos à boca e voltei a olhar pra ele, ia falar, mas ele me interrompeu. Se levantou e pediu o violão de um grupinho que estava ao lado. 

“Quando olho em seus olhos é como observar o céu de noite ou um belo amanhecer, eles carregam tanta coisa. E como as estrelas antigas, vejo que você evoluiu muito para estar bem aonde está. Qual a idade da sua alma? Não desistirei de nós, ainda que os céus fiquem violentos. Estou lhe dando todo meu amor. Ainda olho para cima e quando precisar de seu espaço pra navegar um pouco, esperarei pacientemente para ver o que você descobrirá. Porque até as estrelas queimam, algumas também caem sobre a terra. Temos muito a aprender, Deus sabe que somos dignos, não, eu não desistirei.” Nos olhamos nos olhos e eles estavam rasos de água. “Não quero ser alguém que vai embora facilmente, estou aqui para ficar e fazer a diferença que posso fazer. Nossas diferenças, elas fazem muito nos ensinando a usar as ferramentas e os dons que temos, sim, há muito em jogo e no fim, você ainda será minha amiga. Pelo menos não tivemos a intenção para funcionarmos, não quebramos, não queimamos, tivemos de aprender a ceder sem ceder à pressão do mundo. Tive que aprender o que tenho e o que não sou. E quem sou. Não desistirei de nós, mesmo se os céus ficarem violentos. Estou te dando todo meu amor. Ainda olho para cima (Ainda olho para cima). Não desistirei de nós, Deus sabe que sou forte, ele sabe, temos muito a aprender. Deus sabe que somos dignos. Não desistirei de nós, mesmo que os céus fiquem violentos. Estou lhe dando todo meu amor. Ainda olho para cima.”
Ele levou o violão e voltou a sentar na minha frente. "Me desculpa, amor?"
Assenti, as lágrimas haviam tomado conta de mim e eu não conseguia falar nada. 
Ele me abraçou muito forte. "Eu coloquei o trabalho antes da família e, mesmo cansado, um tempo com vocês seria muito bom... Perdi as primeiras palavras do nosso filho e eu me sinto mal."
"Eu fiquei mal, bem mal... Mas, se você decidiu, não tinha o porquê de me meter."
"Quais foram as palavras dele?"
"Mama e papa."
"Sério?" Ele sorriu bobo. 
"É."
"Manu..."
"Oi?"
"Não fica assim comigo, por favor."
"Ta tudo bem, Cody."
Ele se aproximou de mim. "Eu te amo."
"Eu te amo."
Ele me beijou e em seguida se levantou. "Vem."
"Pra onde?"
"Vem." Ele riu.
Levantei com ele e ele me beijou de novo, depois me pegou no colo e saiu correndo em direção ao mar. 
"Não, Cody!"
"Sim, Manu!" Ele riu. 
Cody correu até o meio do mar e me soltou lá. 
"Você é muito idiota!" Ri e passei as mãos pelo rosto pra me livrar do excesso de água.
"E você ta linda toda molhada."
"Para, eu sei o que quer dizer."
"Então poupamos o tempo da explicação." Suas mãos foram pra minha bunda e ele sorriu safado.
"Ei, estamos na praia."
Ele me beijou. "Não me importo."
"Eu me importo." Ri.
Ele deslizou as mãos por meu corpo e me puxou pela cintura. "Só um pouquinho." Sussurrou no meu ouvido e depois mordiscou."Nem vão notar a gente aqui." Beijou meu pescoço, deixando um chupão por lá.

"Se nos pegarem a culpa é sua."
Ele continuou a beijar meu pescoço e suspendeu minhas pernas em sua cintura, nos beijamos. Tirei a regata que ele usava e nem nos importamos com as roupas na água. Ele pegou embalo e tirou minha blusa, logo nossas calças também não estavam conosco. Ele tirou meu sutiã e passou a massagear meus seios, gemi um pouco e ele sorriu. Onde estávamos o mar era bem calmo, não tinham quase ondas e as que vinham eram muito baixas, só mexiam a água, o que facilitava bastante. Ele colocou minha calcinha pro lado e abaixou a box até a altura dos joelhos, posicionou seu membro e começou as estocadas leves, que iam apenas até a metade. Em uma forte estocada, ele penetrou tudo o que me fez dar um urro alto. Minhas unhas cravaram em suas costas e ele continuava, agora com um vai e vem extremamente rápido. Acabamos gozando e meu corpo estremeceu. Demoramos alguns minutos pra nos recuperarmos. Buscamos nossas roupas, que estavam espalhadas pela água, as colocamos e saímos do mar rindo.   
"Vamos pro meu quarto lá no hotel?" Me abraçou por trás.
"E as crianças?"
"Eu já falei com a Alli."
Fomos andando pro hotel, todos na rua ficavam olhando pra nós. Ele não deixou que eu fosse até meu quarto trocar de roupa. Tomamos um banho quente e ele me deu uma camisa. 
"Tem certeza de que a Alli não vai achar ruim ficar com as crianças?"
"Ela que sugeriu dormir lá, eu disse pra ela só dar uma passadinha antes de dormir."
"Então okay."
"Logo eu vou pegar férias na empresa, acumulei duas, então vou ter dois meses com vocês."
"Que ótimo." Dei um selinho nele. "Em dois meses dá pra se fazer muita coisa." Sorri maliciosa.
"Hm, maliciosa." Ele riu.
"Você ama isso."
"Amo mesmo." Me abraçou por trás e beijou meu pescoço.
"Espero que seja só comigo."
"Ainda tem dúvidas disso? 7 anos, amor."
"Não, é só pra não perder costume." Ri.
"Idiota."
"Me ama."
"Quer de novo?"
"Para de malícia."
"Okay, vamos tirar uma foto."
Tiramos uma foto. Postei no Instagram com a legenda: "meu <3", ele curtiu e comentou: "minha <3". 
"Eu te amo." Ele me olhou e dublou com os lábios.
"Eu te amo." Fiz o mesmo.
Cody foi até a sacada. "EU TE AMO, MANUELA ALBUQUERQUE!"
"Vai acordar todo mundo, Cody." Ri.
"Quero que todos saibam que eu te amo."
"Amanhã você grita, põe faixa e blábláblá, mas se fizer agora, seremos expulsos do hotel." Ri e me encaixei de baixo do braço dele, ele o passou por meu ombro.
Logo fomos dormir, levantamos tarde no outro dia, ele levou as coisas pro meu quarto. Alli e as crianças ainda dormiam. 
"Melhor acordar eles, né amor?"
"Acorda aí, mô, vou me trocar."
Coloquei um vestido solto e uma rasteirinha, voltei pro quarto, Alli não estava mais lá. 
"Pequena?" Cody sacudiu Kath de leve. 
"Hm...?" Ela abriu os olhos lentamente. "PAPAI!"
"Sentiu saudades?" Abraçou ela.
"Bastante."
"Vamos lá tomar café? Você me conta tudo que fizeram."
Entreguei uma roupa e ela foi colocar. Cody que trocou Bradley, mas ele não ficou muito tempo acordado. Descemos pro café e Jake e Alli desceram com Pietro em seguida. Contamos pro Cody tudo que tínhamos feito, ele se animou com a praia, que de dia era mais bonita do que a noite.

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Desculpem a demora, essa semana eu não estava muito bem.. Bom, comentem, continuo com +7 comentários, depende de vocês (: xoxo

sábado, 8 de dezembro de 2012

Capítulo 96



Ela arrumou uns papéis e começou a falar de cada um dos alunos, em ordem alfabética. Quando estava no d, Cody entrou na sala. 

"Com licença." Sentou ao meu lado.
"Toda, qual o aluno?"
"Katheryn."
"Bom, okay."
"O que foi?" Ele perguntou baixo pra mim.
"Nada, amor."
Ela continuou e até chegar na Kath demorou um pouco. 
"Não tenho o que reclamar dela, Kath sempre presta atenção nas aulas, se dá bem com todos e as notas, por mais que sejam coisas fáceis, ela sai super bem." Me entregou um envelope com as atividades. 
Quando acabou, Cody foi falar sobre a 'festinha' pros pais e eles até que concordaram, passamos endereço e telefone. 
"Kath, vamos?"
"Mais um pouquinho, mamãe."
"Não, pequena, o papai está cansado do trabalho."
"Okay..." Ela se despediu dos amiguinhos e da professora.
Fomos pro carro, coloquei o pequeno na cadeirinha, o carrinho no porta malas e Kath foi ao lado dele. Chegamos rápido em casa. Logo estávamos almoçando, depois, Kath subiu pra brincar um pouco, como de costume. 
"Que carinha é essa?" Cody entrelaçou os braços na minha cintura e fez uma cara fofa.
"Sabe, ninguém acha que eu sou a mãe da Kath e o 'julgamento' da professora dela é igual ao de todo mundo."
"Que julgamento?"
"O olhar até achar minha aliança... Mãe de dois filhos aos 22 anos, entende?"
"Para, desde quando você liga pros outros, princesa? Estamos vivendo nossa vida muito bem e ninguém tem nada a ver com isso."
"Eu sei, mas é chato, Cody."
Ele colocou meu rosto entre as mãos e me deu um selinho demorado. "Eu te amo, viu?! E muda essa carinha."
Dei um pequeno sorriso. "Eu te amo."
Sentamos no sofá, ele pegou Bradley do carrinho e ficamos vendo um filme, nossa mães chegaram algum tempo depois. Arrumamos as coisas pro dia seguinte.
"Mamãe, posso pegar?" 
"Só um."
Ela pegou um doce e Cody outro.
"Era só pra ela, amor." Neguei com a cabeça enquanto ria.
"Ah, eu também posso." Pegou o pequeno do meu colo. 
"Porque ele dorme tanto?" Pegou mais um doce.
"Porque ele ainda ta acostumando, quando estava na barriga da mamãe ele devia dormir bastante."
"Eu era assim também?"
"Era e pare de pegar doces, senhorita." Ri.
Ela pegou mais dois e subiu correndo e rindo. Cody levou Bradley pro quarto e me abraçou quando voltou, depositando um beijo em meu pescoço depois. 
"Gostosa."
"Gostoso."
"Linda."
"Lindo."
"Para de copiar, sua boba." Ele riu.
Beijei ele e puxei seu lábio inferior. Ele deslizou as mãos por meu corpo bem devagar. "Melhor eu parar ou não vou aguentar." Se afastou rindo.
~POV Cody Simpson~
17h do dia seguinte, as crianças começaram a chegar, Manu estava até mais animada que Kath, nossos irmãos e nossas mães estavam aqui.
"Que casa cheia, meu Deus!" Alli disse.
"E a Manu, broh?"
"Ta no meio das crianças e controlando a cama elástica." Ri.
"Ela ta se divertindo bastante com as crianças, não é?"
"Bastante, a Kath maior."
"Eu vou lá ajudar ela, cuida do Pietro um pouquinho, amor?"
"Claro, pode ir, princesa."
Alli saiu e nós sentamos no sofá com os pequenos. 
"Animado com o casamento?"
"Demais, vou precisar da sua ajuda com algumas coisas."
"Claro, ajudo no que puder."
Conversamos bastante sobre o que teríamos que fazer e minha mãe e a da Manu entraram pra ficarem um pouco com os bebês. Levamos uma bola pro quintal, jogamos com os meninos e elas ficaram na cama elástica com as meninas. Quando os pais chegaram, umas 21h, todos estavam mortos, já tínhamos jantado pizza com eles, então fomos arrumar o que deu. Kath tomou um banho e caiu na cama. Manu deu banho no pequeno, tomamos o nosso e também deitamos.
"Gostou, princesa?"
"Amei, todas as crianças foram ótimas, tenho certeza de que a Kath se divertiu bastante também."
"Claro que sim." Puxei ela pro meu.peito e a abracei. "Manu?"
"Oi?"
"Obrigado por me fazer tão feliz."
Dei um selinho nele. "Eu te amo, te amo muito."
"Eu te amo bem mais."
"Vamos discutir isso? Porque com toda a certeza eu ganho"
"Quer tirar prova?"
"Não, agora eu quero dormir." Riu.
"Boa noite, princesa."
"Boa noite, príncipe." Sorriu.
No meio da noite, ela foi pegar Bradley, que estava provavelmente com fome. Ela o amamentou e sentou com ele na cama.
"Nosso garoto ta cada vez maior."
"É, amor, logo ele vai estar correndo com a Kath pela casa." 
Ele acabou dormindo com a gente. De manhã, o levei pra seu berço e fiz o café, já que estava meio cedo. Subi e beijei a testa dela.
"Bom dia."
"Bom dia." Bocejou.
"Fiz o café, vem tomar comigo?"
"Vou me trocar e já desço."
"Okay, te espero lá"
~POV Jake Thrupp~
Os meses se passaram, tínhamos casado em janeiro, há dois meses. Ainda morávamos na casa dos pais da Alli, mas já estávamos com a casa pronta, também aqui na rua, compramos logo que foi à venda, na verdade, metade os pais dela pagaram. Cody, Manu e as crianças, estavam aqui. Pietro e Bradley já estavam com 7 meses. 
"Porque não vai todo mundo viajar?" Kath perguntou.
"Viajar pra onde, pequena?"
"Eu não sei, mas quero viajar."
"Vou ver isso, okay? Porque a gente trabalha, esqueceu?"
"Ah, é verdade..." O semblante dela se desfez. "Foi legal a vez que eu fui com a mamãe."
Alli fez uma cara pensativa. "Porque não vamos eu, Manu e Kath numa quinta com os bebês e vocês vão na sexta a noite?"
"Vamos ver, irmã."
"Vai, papai, tenho certeza que o titio vai aceitar." Ela me olhou.
"Por mim sim, preciso descansar um pouco."
"Viu, papai? Aceita, vai."
"Eu vou ver, Katheryn!"
Manu o encarou e Kath foi pra onde tia Angie estava com tio Brad.
"Viu o que fez? Ela não tem culpa de você estar cansado do trabalho." Se levantou com Bradley e foi atrás de Kath.
"Não tem mesmo." Alli também foi pra fora.
"Porque não fazemos essa viagem? Vai ser bom, daí descansa um pouco."
"Não sei, broh."
"Porque não? Qual o problema?"
"O problema é que eu não estou a fim, só isso."
"Você quem sabe, mas a Manu vai ir com as crianças, tenho certeza."
~POV Manuela Albuquerque~
"Mesmo que o papai não vá, nós vamos, okay pequena?"
"Okay... Mas eu queria que ele fosse."
"Parece que ele está cansado com o trabalho, mas quem sabe sua mãe não convença ele." Alli sorriu. 
O início da semana, ficamos vendo os possíveis locais pra irmos. Não iríamos muito longe pra que a viagem pudesse ser de carro mesmo. Na quinta, Kath chegou da escola, almoçamos e descemos as malas. 
"Então é isso, você não vai... Que legal, Cody."
"Eu to cansado, Manu."
"Sua filha queria que fosse e lá poderia descansar."
"Não quero ir."
"E eu não vou insistir, se despede deles pelo menos."
Ele suspirou e subiu. Minutos depois ele desceu com os pequenos.
"Me ajuda a colocar as malas no carro?"
"Claro."
"Olha, qualquer coisa, esse é o endereço de onde estaremos." Entreguei o papel com o endereço pra ele.
"Okay." Ele o colocou na mesinha.
"Não vai mesmo, papai?"
"Não, pequena."
Kath abaixou a cabeça e levou sua mala pra fora. Cody colocou a cadeirinha do Pietro ao lado da do Bradley, o coloquei no carro e ajudei Cody com as malas.
"Pensa bem até amanhã, por favor..."
"Vou pensar, mas acho que não rola, amor."
"Tudo bem, é você quem sabe." Suspirei. "Então tchau..."
"Tchau." Me abraçou. "Não esquece que te amo."
"São só 4 dias... 4 longos dias."
"Não me faz ficar mal por não ir..."
"Eu que to mal por você não ir, Katheryn está mal... Está pensando só em você, Cody."
"Só quero ficar em casa, não tem como você entender isso?"
"Pra falar a verdade, não, mas se quer assim, que assim se faça." Peguei minha bolsa e fui pra fora. 
Entrei no carro e ele se despediu mais uma vez das crianças, me acenou com um leve sorriso nos lábios. Acenei e olhei pra frente pra não voltar e abraçá-lo, desistir da viagem... Mas não podia. Olhei pelo retrovisor, ele estava com os olhos fixos no carro e eles brilhavam, pude até pensar que estava chorando ou talvez não... Saí com o carro, Alli estava em frente à casa com Jake, não consegui descer pra ajudá-la com a mala. Ela colocou Pietro na cadeirinha, se despediu de Jake e entrou no banco do passageiro.
"Tudo bem, Manu?" Ele perguntou.
"Tudo."
"Mesmo?"
"Sim..."
"Convenceu o Cody?"
"Não, Alli, e não vou tentar de novo."
"Eu tento."
"Deixa ele, Jake..."
Mais ou menos 1hr de viagem, pegamos os dois quartos, arrumei as coisas no guarda-roupas. Bradley estava acordado e Kath, cansada da viagem e da escola, deitou pra ver desenho e acabou dormindo. Amamentei o pequeno e fiquei assistindo o desenho na tv. Nem por um só momento conseguia parar de pensar no Cody, no que estaria fazendo agora e sentia até uma insegurança, ele sozinho por lá... 
"Pequeno, vão ser longos dias..."
Alli bateu na porta, abri e ela sentou na cama. 
"Você ta bem?"
Assenti.
"Cody só deve estar cansado."
"Ele poderia descansar aqui."
Bradley começou a resmungar, parecia tentar conversar, como sempre. "Mama... Papa!..." Ele começou a bater as perninhas na cama.
Olhei pra Alli com lágrimas nos olhos, peguei o pequeno e beijei seu rosto. "Awwwn pequeno, mamãe te ama."
Ele abriu um sorriso e esticou os bracinhos pro Pietro, eu e Alli colocamos os dois no berço e eles ficaram brincando e 'conversando'.
"Ele perdeu isso, as primeiras palavras do nosso filho."
"Eu sinto muito..."
"Eu também, amiga... Eu também."
~POV Cody Simpson~
Ao chegar em casa no outro dia me senti estranho, um silêncio dominava... Não tinha a Manu pra conversar, não tinha Kath correndo de um lado pro outro e nem Bradley chorando, mas, como a Manu disse, foi escolha minha.
Jake passou em casa, não quis ir, ele até que tentou me convencer, mas não deu certo. Passei a tarde dormindo, estava muito cansado. Acordei com meu celular, era a Alli. 
~Ligação Onn~
"Oi Alli."
"O que deu em você, garoto?"
"Cansaço, só isso."

“Só isso, Cody? Sabe o que eu seu cansaço te fez?”
“Alli, por favor... É só uma viagem de 4 dias, eu preciso descansar um pouco.”
“Ontem seu filho disse as primeiras palavras, está feliz em ter perdido isso?”
Fiquei em silêncio.
“Pois é, a Manu também não está nada feliz com isso. Seria muito bom se você estivesse aqui se divertindo com a gente, mas pelo visto, prefere ficar em casa. Aqui é tão calmo e tem a praia, você poderia estar aqui, descansaria melhor do que aí sozinho, mas é o que prefere, então boa solidão pra você.”
~Ligação Off~
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Hey girls, e ai, gostaram? Acham que o Cody vai resolver ir? Bom, comentem e eu continuo, mesmo número de comentários estipulado para os outros capítulos (: xoxo

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Capítulo 95

~POV Cody Simpson~
Não entendi bem o porquê de Hailey ter ido, mas tudo bem... Quando voltei pro quarto, ela não estava mais lá. Eu e Manu comemos e depois ela amamentou o pequeno.
“Já dormiu?” Acariciei o rosto dele e sorri.
“Pra você ver.” Ela riu e ajeitou a blusa.
“O que a Hailey queria contigo?”
“Falar que Harry está aqui e que...” Ela parou de falar.
“Que...?”
“A Victória morreu. Sem querer, ele acertou um tiro nela e ela acabou não resistindo.”
“Pelo menos estamos livres.”
“E Harry deve estar péssimo... Porque não vai vê-lo por mim?”
“Não sei, Manu... Pode não ser uma boa.”
“Por favor, mô.” Ela fez beicinho.

“Ah, tudo bem, eu vou... Mas amanhã.”
Ela dividiu a cama comigo e dormimos. Depois do café da manhã, ela insistiu pra que eu fosse até o quarto do Harry. Disse que depois de lá, iria até em casa Omar banho, mas fiz ao contrário. Kath já tinha ido pra aula e não pude vê-la. Tomei um banho e fui até o quarto da Alli e do Jake.
“Bom dia!”
“Bom dia!” Alli parou de arrumar a cama e me abraçou.
“E o Jake?”
“No trabalho.”
“Pietro?”

“Dormindo, como sempre.” Ela riu.
Fomos até o quarto dele, em 2 dias, ele parecia ter crescido ainda mais.
“Como a Manu e o bebê estão?”
“Ele está ótimo, Manu teve um sangramento, mas agora tudo bem.” Levantei.
“Certeza?”
“Absoluta.”
“Tenho que ver ela e Kath também está louca pra conhecer o irmãozinho. Que, aliás, ainda não sei o nome.”
“Bradley.”
Ela sorriu. “O nome do vovô.”
“Sim, é por ele mesmo.”
Voltei pro hospital alguns minutos depois. Quarto 23, subi pro 2º andar, bati na porta e entrei. Harry estava vendo tv, mas a desligou quando me viu.
“E ai, Cody.”
“E ai...” Pausei. “Você ta bem?”
“Na medida do possível, sim.”
“Sinto muito por sua irmã.”
“Tudo bem, ela está melhor lá, ou ela seria presa ou aconteceria isso uma hora ou outra.”
“E fisicamente, como se sente?”
“Com algumas dores na barriga, mas melhor.” Se ajeitou na cama. “E a Manu? O bebê? Hailey disse que ele é lindo.”
“É sim.” Sorri meio bobo. “Os dois estão bem. Quando Manu sair, ela vem te ver, tenho certeza.”
Ele sorriu. “É melhor ir lá ficar com ela e com o bebê.”

“Antes, obrigado.”
“De quê?”
“Ter salvo a vida dela e dos meus filhos, se acontecesse algo com eles, nem sei o que seria de mim nesse momento.”
“Não foi nada, não podia deixar que acontecesse. Mesmo com tudo que eu fiz no passado, Manu foi minha melhor amiga por um longo tempo e deixar que Victória destruísse sua família... Bom, eu me culparia eternamente.”
“Obrigado mesmo. Agora vou ficar com ela, qualquer coisa, peça pra alguém chamar.”
Ele assentiu.

“Melhoras.”
“Obrigado.”

~POV Manuela Albuquerque~
Os 2 dias restantes no hospital se passaram, Cody ligou pra tia Angie, como sairíamos 12h daqui, passaríamos pra buscar Kath na escola. Tomei um banho, coloque meu short e uma blusa soltinha e fomos até o quarto do Harry, conversei um pouco com ele e descemos pro carro. Chegamos no portão da escola eram quase 12h40, a pequena estava sentada no balanço cabisbaixa.
“Ela deve estar achando que esqueceram dela.”
“Tadinha da pequena, pega ela lá, amor.”Cody me deu um selinho e saiu do carro. Olhei pro bebê conforto e Bradley estava brincando com as mãozinhas. Kath pulou no colo do Cody rindo. Os dois vieram até o carro e, enquanto ele colocava a mochila dela no porta-malas, ela veio me abraçar.
“Mamãe!”
“Oi pequena! Senti sua falta.”
“Eu também, muito assim.” Abriu os bracinhos.
“Vamos, meninas?” Cody entrou no banco do motorista.
“Meu irmãozinho?!” Ela olhou pra trás com os olhos brilhando.
“Vai lá atrás com ele.” Sorri.
Ela foi o caminho todo observando ele, chegamos em nossa casa, deixamos as coisas na sala mesmo. Eu e Cody sentamos em um sofá e colocamos o bebê conforto no tapete, Kath sentou à frente dele.
“Nossa casa, nossa família, nossa vida.” Cody sorriu e passou o braço por minha cintura.
“Quem diria, não é?” Ri e entrelacei minha mão na dele.
“Daqui pra frente só vai melhorar. Há 7 meses, disse que te faria a mulher mais feliz do mundo, estou conseguindo?”
“Ainda pergunta? É lógico que está conseguindo, sempre conseguiu.”
“Olhem, ele ta sorrindo pra mim!” Kath sorriu e nos chamou com uma das mãos.
Nos juntamos aos dois e ficamos por um bom tempo conversando e brincando.
“Quer segurar ele, pequena?”
“Eu posso?”
“Claro que sim.”
“Eu segurei o Pietro esses dias, vou fazer direitinho.”
O ajeitei no colo dela e ela não quis mais devolver, tanto que, ele acabou dormindo. Cody batei uma foto e postou com a legenda “Obrigada por me dar os melhores presentes do mundo @ManuAbq
Olhei pro relógio. “Meu Deus! Já vão dar 15h, estão com fome?”
“Nem notamos o tempo.”
“Faz batatinha, mamãe?”
“Faço, mas teremos que comer macarrão, porque é mais rápido.”
“Problema nenhum pra nós, mô.” Cody riu.

“Eu esqueci que estou falando com dois obcecados por macarrão.” Ri e levantei.
Quando tudo já estava quase pronto, Cody entrou e me abraçou por trás. Me virei e beijei ele.
“Estão se dando bem?”
“Sim, Kath não sai de perto dele.”
“Isso é ótimo, mas ela tem coisas da escola, não podemos deixar ela esquecer disso.”
“Pode deixar que eu cuido disso.”
“E amanhã o senhor tem trabalho.”
“Pô, amor, amanhã é sexta.”
“Já ficou três dias comigo no hospital, amanhã tem que ir. Morra de inveja porque eu tenho 3 meses em casa.”
Ele entrelaçou os braços na minha cintura. “Hm... Terei minha esposa livre por 3 meses?”
“E depois só não me terá nas manhãs de segunda, mas como você também trabalha, não será muito sacrifício.”
Ele olhou pro fogão. “Amor, acho que ta fervendo o molho.” Riu.
“Viu o que me faz?” Ri e desliguei o botão.
Sentamos pra almoçar, tinha levado Bradley pra seu quarto e Kath estava inquieta com isso.
“Bradley vai ficar sozinho lá?”
“Ele está dormindo, pequena, come e depois pode ir vê-lo.”
Ela começou a comer rápido.
“Devagar.” Cody riu.
~POV Alli Simpson~
Jake chegou em casa,tínhamos combinado de irmos até o shopping. Ele tomou um banho e fomos. Fizemos compras, precisávamos comprar algumas roupas pro Pietro, já que ele estava perdendo rápido demais as roupas, algumas nem serviram. Depois das compras, fomos pra praça de alimentação, como de costume, Jake pediu nossos lanches e ficamos na mesa esperando. Pietro já dormia no carrinho, realmente, não sei como conseguia com todo o barulho.
“Princesa, eu não sei se esse é o melhor lugar pra isso, mas... Eu queria dar um passo definitivo pra nós, estive pensando e quero passar o resto da minha vida com você, eu não tenho mais dúvidas de que você é a mulher da minha vida.” Tirou uma caixinha do bolso e a abriu, duas alianças. “Aceita se casar comigo?”
A emoção tomou conta de mim, olhos marejados, um enorme sorriso no rosto. Nada podia descrever o que eu estava sentindo agora, esperei tanto por isso e agora me paralisei. Antes que eu pudesse responder, chamaram o número do nosso pedido e ele foi pegar. Por alguns segundos, tudo que tínhamos passado até hoje se passou como um filme. Sorri quando ele voltou.
“Aceito, Jake! Quero passar minha vida contigo, toda ela.”
Ele sorriu e me beijou, trocamos as alianças, colocando as de namoro na caixinha. Batemos uma foto das nossas mãos e eu a postei com legenda “Te amo, que seja pra vida inteira”. O primeiro curtir, segundos depois, foi do Cody e ele comentou “Já tava na hora! Parabéns!”. Ficamos no shopping por um bom tempo e até compramos mais algumas coisas.
~POV Manuela Albuquerque~
Depois de dormir um pouco, desci pra ver o porquê de tudo estar tão silencioso, mas antes passei no quarto do pequeno, ele ainda dormia. Quando cheguei na sala, Kath estava dormindo de um lado do tapete e Cody do outro, o meio da sala estava cheio de folhas sulfite e lápis de cor, ri com a cena. Lavei as louças do almoço e arrumei algumas coisas na sala, sem fazer muito barulho. Cody acordou e se espreguiçou.
“Te acordei, amor?”
“Acordou, mas tudo bem.” Ele riu. “Vou levar a pequena pro quarto.”
Assenti e ele a levou. Enquanto isso, juntei o monte de folhas e lápis. Ele desceu e beijou meu rosto.
“Pequena dormindo... Pequeno dormindo...”
“... Manu de resguardo...”
“... Cody esperando ansiosamente...” Riu e me abraçou por trás. “Te amo.” Sussurrou no meu ouvido.
“Te amo, australiano.”
“Minha brasileira.”
O beijei. Nos jogamos no sofá ao fim do beijo e rimos.
“Jake e Alli ficaram noivos.”
“Sério?”
“Sim, ela postou uma foto das alianças.”
“Awwwn! Imagina a Alli de noiva? Vai ficar linda.”
“Vai, minha irmã é linda.” Sorriu. “Mas, a noiva mais linda do mundo sempre vai ser você.”
“Você é o garoto mais fofo do mundo, Cody! E eu sou a mais sortuda e feliz por ter você.”
Íamos nos beijar quando o pequeno acordou chorando.
“Eu vou.” Se levantou e subiu.
Cody o trouxe e começou a tirar várias fotos, o que era o vício dele. Com tantas fotos, Bradley já estava quase dormindo de novo, mas resmungou quando a campainha tocou. Levantei com ele e aproveitei pra abrir a porta. Meus pais, os dele, nossos irmãos, Luiza e Fernando, a sala ficou lotada.
“Deu pra todo mundo sentar?” Cody riu.
“Sim.” Eles se ajeitaram onde deu.
Daí foi a briga pra segurarem o pequeno. Com a barulheira toda, Kath desceu com cara de sono. Cumprimentou todos e foi pro lado da minha mãe, que estava com Bradley. Olhei pro Cody e nós rimos.
“Kath, vamos brincar?”
“Pode ir, Luiz, eu vou ficar com meu irmão.”

“Vai lá com eles, pequena, depois fica com ele.”
“Ai, ta...”
“Tem bola lá fora, cunhada?”
“Tem sim, tomem cuidado.”
Eles saíram em direção à porta dos fundo, mas segurei Gabe.
“Ei, agora só me fala ‘oi’? Cadê meu abraço?”
Ele me abraçou. “Você esqueceu a gente.”

“Claro que não. Esses dias estavam corridos pra mim, prometo que vou lá mais vezes, okay?”
“Okay, te amo, irmã.”

“Te amo, irmão.”
“VEM, TITIO!”
“To indo, Kath.”
“Cuida dela e cuidado.”
“Sim, senhorita Simpson.” Riu e saiu.
Voltei pro sofá e sentei no colo do Cody. “Gostei da casa cheia de crianças, porquê não fazemos algo pros amiguinhos da Kath?”
“Certeza, amor? Vai ter o dobro de crianças.”
“Nós ajudamos, se topar.” Tia Angie disse.
“Vamos ver.”
Decidimos fazer sábado, estava em cima da hora, mas amanhã teria reunião de pais e eu aproveitaria pra pedir que os pais deixassem, enquanto nossas mães compravam as coisas. No dia seguinte, 11h30 estávamos na porta da escola, Cody nos buscaria direto do trabalho. Kath se misturou com os amiguinhos que estavam ali.

“Irmã da Kath?” A professora sentou ao meu lado, tinham poucas pessoas presentes, já que começaria só às 11h50.
“Não, sou mãe dela.”
“Parece tão jovem, quantos anos tem? Desculpe minha indelicadeza.”
“Tudo bem... Tenho 22.”
Ela me encarou surpresa e em seguida pra Bradley no carrinho. “Também é seu?”
“Sim...”
Novamente, a surpresa estampou seu rosto. Ela estava com uma cara de “deve ser mãe solteira e puta”, em seguida, fitou minhas mãos e só voltou a me olhar quando achou a aliança. “Casada?”
“Muito bem casada.” Olhei pro relógio em cima da lousa. “Já não seria hora de começar a reunião?”

Ela também olhou pro relógio e assentiu.
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Oi meninas, desculpe a demora -e que demora...- mas, eu tive etec ontem e minhas provas estão chegando, quinta e sexta... Logo chegam as férias, até que em fim o/ e então, estão gostando dos últimos capítulos? Continuo com mais de 8 comentários. Xoxo