quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Capítulo 62

Poppy, com apenas 6 aninhos, já tentava falar sobre tudo da vida do irmão. Olhei pro Jake e ele estava sorrindo com o que ela disse.

“Sério?”
“É, você é a única que ele me fala as coisas que acontecem.”
“Poppy!” Ele corou.
Eu dei uma leve risada, mas não consegui dizer nada.
“Vou dormir um pouco, Jay.” Poppy deixou sua pequena mochila no sofá e subiu as escadas.

“Fala de mim pra ela?”
“É... Ás vezes...”

Abri um sorriso. “Fico feliz por isso.”
Ele levantou os olhos em minha direção. “Mesmo?”
Concordei com a cabeça e ele sentou ao meu lado “Então eu posso te afirmar que não é só ás vezes. Conto todos meus dias pra ela e na maior parte das vezes o que conto é mais sobre você do que qualquer outra coisa.”
Beijei ele. “Eu te amo Jake, você não pode imaginar o quanto.”
“Eu te amo Alli, te amo muito.”
~POV Cody Simpson~
De noite, lá pelas 19h, os avós dela resolveram dar um passeio e jantarem fora. Eu e Manu decidimos que ficaríamos na casa. Fui pro banho e quando sai ela foi. Liguei a tv no quarto onde estávamos hospedados, uma meia hora depois ela saiu do banho, cabelos presos e roupa íntima.
“Wow! Quer matar papai é?”

“Eu? Claro que não.” Ela disse com uma voz um pouco sensual e sentou ao meu lado. “Se incomoda se eu ficar assim?”
“Acho que não vai ficar assim por muito tempo.”
Nos amamos novamente e em seguida tomamos um outro banho. Descemos alguns minutos depois, enquanto eu pedi a pizza ela arrumou a mesa da cozinha, depois veio ao meu lado.

“Pediu, amor?”
“Acabei de pedir.”

Ela sentou com as pernas dobradas e a cabeça no meu ombro. “Será que já notaram nosso desaparecimento?”
“Acho que talvez ainda não tenham percebido... Nós sempre saímos de noite pra ir até a praia ou jantar.”
“Nossos pais vão ficar arrasados...”
“Depois eu me entendo com os meus. Tenho certeza que meu pai vai me apoiar.”
“Não sei príncipe... E se eles acharem que eu sou uma má influência?”
Coloquei o rosto dela entre as mãos. “Princesa, eu vim porque eu quis, você não me obrigou a vir. No fundo eles vão saber que se eu ficasse seria pior, eu ia até o inferno te procurar, se possível.”
Ela deitou com a cabeça no meu colo e eu acariciei seus cabelos.
“Espero que entendam... O tio Brad e a tia Angie são importantes pra mim...”
“Eu sei disso e sei que você é pra eles também.”
~POV Alli Simpson~
Jake me deixou em casa às 20h. Entrei e minha mãe estava indo de um lado pro outro da sala.
“Filha, seu irmão não tava com você e o Jake?”
“Não mãe, ele ainda não chegou?”
“Não e o pior é que o celular dele ta aqui na mesinha.” Apontou pra mesinha ao lado do sofá.
“Ele deve estar com a Manu.”
“Deve mesmo, vamos até a casa dela comigo?”
“Acho que eles não estão lá... Mas, vamos.”
Fomos até lá e tia Marie também andava de um lado pro outro... Gabe também parecia nervoso, pois balançava o pé constantemente.
“Achei que eles estavam aqui...” Minha mãe disse.
“Pelo menos eles estão juntos.” Eu disse.
“Você sabe de alguma coisa, filho?”
Ele ficou em silêncio.
“Gabe?”
“Tudo bem, eu sei...”
“Onde os dois estão?”
Os olhos dele marejaram. “A Manu fugiu pra não ir pro Brasil... Enquanto ela arrumava as coisas na mochila, eu chamei o Cody, que ainda não tinha saído de casa, e, contra a vontade da Manu, ele acompanhou ela... Me desculpem, em partes a culpa foi minha.”
Minha mãe começou a chorar juntamente com a tia Marie, abraçadas. Sentei ao lado do Gabe e o abracei também.
“A culpa não foi sua, pequeno, você fez bem em falar com o Cody, ele ficaria louco se não soubesse onde ela esta.” Pausei. “Se eles estão juntos devem estar bem.”
“Espero que sim... Minha irmã não saberia se cuidar sozinha.”
“Eu sei disso e com o que pode estar acontecendo então...”
“Como assim?”
“Nada, só umas coisas que eu acho, esquece...”
Ele levantou e foi até nossas mães.
“Tia Angie, fui eu que coloquei o Cody nessa, não a Manu... Ela não teve culpa.”
“Tudo bem, querido...” Minha mãe disse limpando as lágrimas. “Eu entendo o seu lado, o da Manu e o do Cody... Ele ama a Manu e nunca deixaria ela ir sozinha.”
“Não vai ficar brava com minha irmã?”
“Claro que não.” Ela abraçou ele.
“E você mãe? Ta brava comigo e com ela?”
“Gabe, eu não sei... Pelo menos sabe onde eles estão?”
“Não...”
Meu pai e tio Albert chegaram algum tempo depois, fomos em dois carros pra lados opostos do bairro, procuramos em todos os hotéis por onde passamos, nada. Albert e Marie também não deram sorte. Ao chegarmos liguei pra todos nossos amigos, mas nenhum deles sabia dos dois.
“To orgulhoso do meu garoto.” Mau pai disse e abriu um pequeno sorriso.
“Brad, isso não é hora. Os dois podem estar em algum tipo de perigo.”
“Meu irmão vai voltar?” Tom perguntou com uma voz chorosa.
“Vai sim irmãozinho. Logo, logo.” Beijei o rosto dele.
~POV Manuela Albuquerque~
Pizza e brigadeiro de panela, ótima opção de jantar. “Discutimos” quem ia lavar a louça. Eu lavei e ele guardou. Dei um jeito na cozinha, que após fazermos brigadeiro estava uma grande bagunça. Com a cozinha já arrumada e a louça lavada fomos até a varanda, sentamos no chão cheio de almofadas. A noite estava linda, mas com um vento muito frio.
“Ta com frio, mô?” Ele perguntou ao notar que meu braço estava arrepiado.
“Um pouco. Você não?”
“Não. Quer ver uma coisa que vai esquentar?” Ele levantou e me esticou a mão.
Levantei. “Tenho medo das suas ideias.”
“Não sei por que, eu sou um cara tão sério.”
“Ao contrário, só se for.”
Ele me pegou no ombro e saiu correndo em direção a piscina.
“Viado! Eu disse que queria me esquentar, não esfriar.” Dei vários tapas no braço dele.
Ele juntou meus pulsos e fixou os olhos nos meus. “Sabe que eu amo fazer isso, não é?”
“Não entendo por que.” Ri.
“1° que você fica nervosa e 2° que fica transparente.”
“Hãm?” Perguntei e só depois me toquei do que ele tava falando. “Tarado!”
“Por você.” Me puxou mais para si e me beijou.
“Ta safado hoje heim?”
“Você quem começou.” Passou a língua pelo lábio.
Beijei ele e o clima começou a esquentar, de novo. O soar da campainha nos interrompeu. Saí da piscina seguida do Cody resmungando, peguei a chave na mesinha, olhei pelo canto do portão do jardim, era Will, abri o portão e ele entrou.
“Oi de novo...” Ele coçou a nuca sem jeito. “Vim trazer as pilhas que o vô pediu pra eu comprar.”
“Ele não ta, Will... Foi jantar com a vovó.”
“Tudo bem, posso deixá-las lá dentro?”
“Claro.”
Ele levou as pilhas pra dentro e já foi embora. Tranquei o portão e eu e Cody novamente sentamos na varanda de novo, pra escorrermos a água.
“Mô, porque ele tem quase o mesmo nome do seu vô?”
“Pelo que eu sei o pai dele homenageou meu avô, mas ninguém chama ele de Willian, só de Will.”
“Já tinham se visto antes?”
“Não, antes do pai dele morrer, há 3 anos, ele morava em Mônaco.”
“Entendi, a história dele é tocante, mas ainda não gosto dele.”
“Ciúmes, sim ou claro?”
“Não é ciúmes, é zelo.”
Beijei o rosto dele. “Ciúmes.”
Algumas horas depois meus avós chegaram, mas meu avô não parecia bem... Eles logo subiram, com uma rápida despedida. Eu e Cody subimos em seguida, rolei na cama por um tempo, mas depois consegui dormir. Novamente tive aquele sonho... Desta vez mais completo. Era um lugar fechado um galpão, eu acho, desci de um carro e um garoto estava à minha frente, ele usava uma blusa com capuz, então não dava pra ver quem era... Um cara com uma rouca cobrindo o rosto nos guiou até dentro do galpão. Havia mais dois caras lá e uma garota amarrada de costas. Soltaram ela e quando se virou vi que era Alli, ela estava com vários arranhões. Eles diziam algo que eu não conseguia ouvir, tudo se apagou e começou a passar como trechos de um filme. Apontaram uma arma pra minha cabeça; o garoto pulou na minha frente levando o tiro por mim; os caras me levaram em um carro; outro carro nos seguia e o mesmo capotou em uma curva.
Me sentei na cama em um pulo. Cody acordou assustado.
“Amor, o que aconteceu? Você ta bem?”
“Tudo bem... Não foi nada.”
“Ta passando mal de novo?”
“Não amor, foi só um sonho...”
Ele depositou um beijo no meu rosto. “Sonhos nem sempre querem dizer que vão se tornar reais.”
“Mas eu já tive esse sonho muitas vezes.”
“Como é?”
“Um garoto leva um tiro por mim, não consigo ver o rosto dele e agora vi que um carro capota.” Meus olhos marejaram.
Não queria falar pra ele sobre a Alli ter aparecido, sei que ele ficaria preocupado, assim como eu...
“Calma.” Ele acariciou meu rosto. “Nada disso vai acontecer.”
“Eu espero que não aconteça nada disso... Se alguém levasse um tiro por mim eu não me perdoaria...”
“Para com isso, princesa.”
~POV Cody Simpson~
Eram mais ou menos 4 da manhã quando eu acordei de novo, mas dessa vez com algumas sirenes. Achei que estavam só de passagem

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Meninas, mil desculpas a demora e também por não ter hot, mas não estou sozinha esses dias... Logo mais nós teremos, prometo! Comentem e eu continuo, xoxo <3 (Tá pequeno porque a Vanessa stá me ignorando e isso stá me deixando triste :´( )

9 comentários:

  1. AAAAAAAAAAAAAAUNW A PARTE FINAL ME TOCA! <3 AHAHAHAHA LINDAAAAA! Mas continuo de olho u.u E O imagine tá L-I-N-D-O!!

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  2. AIIIIIIII O QUE ACONTECEU?? CONTINUA :o

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  3. Acho que o vô dela passou mal ... Continua rápidooooo *-*

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  4. Ihh, eu também acho que a vó dela passou mal ou descobriram onde eles estão escondido...
    CONTINUA PELO AMOR DE DEUS *---------*

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  5. Meu deus oque aconteceu?? CONTINUA RÁPIDO U.U kkk aahh pra mim descobriram onde eles estavam escondido... to ansiosa! continua

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  6. aaaaaaaaaaaa fique muito curiosa com esse cap nossa o que vai acontece com ele?? (eu só acho que esse sonho da manu vai acontecer quando ela for sequetrada. ai meu deus to com medo de quem vai leva o tiro) continua manu por favor amei o cap :) @paolas2_

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  7. QUE LINDO , AIN , CONTINUA CAT ! NATH . (:

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