domingo, 7 de outubro de 2012

Capítulo 77

Ele olhou pro teto, passou as mãos pelo cabelo, olhou pra todos os lados do quarto e, em fim, olhou pra mim.
“É tão ruim assim?” Perguntei e ele assentiu. “Então me fala.”
“Eles me disseram um monte por causa da gravidez e não querem a Manu com um bebê...”
“Como assim?”
Os olhinhos dele se encheram de lágrimas e me deu um aperto no coração. “Eles querem que eu faça ela não querer cuidar da bebê ou que eu suma com ela... Eu não sei se eles estão loucos ou o que, mas como eles me pediram isso, irmã? Nunca faria isso com minha filha, muito menos com a garota que eu amo.”
“Devem ter dito da boca pra fora, Cody.”
“Não sei, Alli... Só sei que não vou fazer nada disso e, por favor, não conta nada pra Manu.”
“Porque não? Ela tem que saber disso.”
“Não. Eu não quero preocupar ela.”
“Tudo bem, como quiser... Mas eu acho que você deveria contar.”
~POV Cody Simpson~
5 meses depois estava dando os últimos retoque no quarto da nossa pequena Katheryn, Manu dava as opiniões sentada na poltrona que tínhamos colocado no quarto, pois ela já estava pra entrar no 9° mês de gestação. Já estávamos morando na minha casa, a principio os pais dela não gostaram muito, mas depois concordaram que era melhor pra bebê se cuidássemos dela unidos e em uma casa só. Desde a vez que os pais biológicos da Manu falaram comigo não a procuraram mais, ela dizia estar feliz com isso, mas eu sabia que não estava... Na parede ela quis colocar um mural, como tinha no antigo quarto dela, pra conforme o tempo passasse, fossemos colocando novas fotos.
“Ta do jeito que você queria, princesa?”

“Ta ainda melhor.” Os olhos dela brilharam.
Sorri e me abaixei ao lado da poltrona. “Logo a nossa pequena vai estar aqui.” Acariciei a barriga dela e Katheryn começou a se mexer rápido.
“Acho que ela já reconhece o toque do papai.” Riu.
“Também, o papai é um babão que não para de acariciar a barriga da mamãe.” Nós rimos e ela me deu um selinho.
“Já ta tarde, deve estar cansado. Vamos dormir?”
“Vamos.” Levantei e estiquei a mão pra ela levantar.
Ela se levantou com dificuldade pela barriga e se olhou no espelho ao lado. “Minha barriga ta cada vez mais baixa, logo ela cai de vez.”
“Minha mãe disse que quanto mais baixa mais perto ta do parto.”
“Confesso que eu tenho um pouco de medo do parto.” Ela disse depois de entrarmos em nosso quarto.
“Porque?”
“Sei lá, pode dar algo errado.”
“Vai dar tudo certo, mô.”
“Espero que sim.”
Beijei o rosto dela. “Vou tomar um banho, ta?”
Tomei um banho rápido pra tirar o suor do corpo, arrumar o quarto da Kath me deixou cansado... Quando voltei pro quarto ela já dormia profundamente. Ajeitei o lençol nela, beijei sua testa e me deitei. Apaguei bem rápido.
[...] “Cody?”...”Cody?”...”CODY?”
“Que foi, amor?” Perguntei ainda com os olhos fechados.
“Minha barriga ta doendo.”
Num pulo levantei da cama. “Acha que ta na hora?”
“Não sei, acho que... Ai... pode ser que sim.”
“Há quanto tempo ta doendo?” Perguntei enquanto pegava uma calça no armário.
“Não sei o tempo exato, mas tem bastante tempo, só que tava mais fraca.” Ela se levantou. “Agora estão vindo de 5 em 5 minutos mais fortes.”
“Senta aí que eu pego as coisas.”
“Preciso me trocar.”
“Que roupa? Eu pego pra você.”
“Um short daqueles larginhos e uma blusa de frio que feche na minha barriga.”
Peguei o short e uma blusa de frio minha e entreguei pra ela. Quer ajuda?”
“Não, enquanto eu me troco, coloca as coisas no carro?”
“Okay, eu já volto.”
Levei a bolsa pro carro e já o coloquei pra fora da garagem. Chamei meus pais pra avisar que estávamos indo pro hospital e em minutos eles estavam prontos pra irem com a gente, minha mãe ligou pros pais da Manu e eles logo chegaram, deixando o carro pronto também. As contrações dela já estavam vindo em menor tempo, mas a bolsa ainda não tinha rompido. Nossas mães estavam se desesperando e conversando sobre as experiências na hora do parto.
“Dá pra vocês me levarem logo pro hospital? Lá terão bastante tempo pra conversar.” Ela levou as mãos à barriga depois de outra contração.
Descemos pro carro e no caminho pro hospital as dores dela foram aumentando. Percebi isso porque disse pra ela apertar minha mão quando doesse e ela já estava quando colocando os dedos pra dentro do meu braço. Quando ela entrou pra um quarto no hospital já eram quase 5 da manhã, coloquei a roupa que era requisitada para entrar e entrei com ela, nossos pais ficaram na sala de espera. Enquanto a enfermeira fazia os procedimentos antes do parto a bolsa rompeu. A cada coisa que acontecia meu nervosismo aumentava, mas eu não queria transmiti-lo pra ela. A doutora chegou e já deu uma injeção nela pra que sentisse menos dor, agora o trabalho de parto iria começar.
“Vou pedir pra que você faça toda a força que conseguir a partir de agora.”
“Aaah! Eu não vou conseguir.”
“Vai sim, Manu. Você vai conseguir.” Segurei a mão dela.
“Você vai conseguir sim, agora vamos no três...1...2...3.”
Ela estava fazendo toda a força possível e minha mão estava quase sendo atravessada novamente, mas nessa hora eu nem estava sentindo, só estava torcendo pra que desse tudo certo com as duas. Algum tempo depois o choro da pequena invadiu o quarto e eu suspirei aliviado.
“Você conseguiu, princesa, trouxe nossa pequena ao mundo.” Sussurrei no ouvido dela e ela sorriu, me dando um selinho em seguida.
“Nós conseguimos, obrigada por estar comigo e me desculpa pela mão.”
“Eu queria que você dividisse esse momento comigo. Ah, e tudo bem pela mão.” Ri.
A doutora enrolou Kath em uma toalha e a colocou no colo da Manu. Meus olhos marejaram e algumas lágrimas escorreram, nenhum de nós conseguia dizer nada.
“Parabéns, ela é linda.” A doutora disse sorrindo.
“O-obrigado(a).”
Katheryn Albuquerque Simpson:

Kath tinha os olhos atentos em nós e eu sorri, ela era linda e tão pequena. Toda essa nova sensação fazia eu me emocionar mais ainda.
“Vamos ter que levá-la para os exames, depois traremos ela de novo.”
“Eu te amo, pequena.” Manu beijou a testa dela.
“Eu também te amo, princesinha.” Dei um beijo na testa dela também.
Manu entregou ela pra uma das enfermeiras após colocar a pulseira de identificação nela e na Manu a doutora começou os pontos. A aflição dela era visível.
~POV Manuela Albuquerque~
Os pontos me deixaram com muita aflição, não sentia dor pela injeção, mas eu odiava agulhas e sabia que ela estava me ‘costurando’. Quando ela acabou, eu fui transferida de quarto e o Cody foi falar com nossos pais. Ele tinha deixado meu celular comigo e ele logo deu bipe de sms.
Alli: “WTF, Manuela? Como é isso de saírem e não me chamarem? Aonde vocês tão?”
Manu: “Calma cunhada, calma. Primeiro, porque ta acordada às 6 da manhã?”
Alli: “Porque eu tenho aula, esqueceu?”
Manu: “Putz! É verdade, então depois da aula você já tem o que fazer.”
Alli: “Hãm? O que?”
Manu: “Vir pro hospital.”
2 minutos depois ela me respondeu.
Alli: “OMG! Minha afilhada nasceu? É por isso que só estamos eu e Tom em casa?”
Manu: “Isso mesmo, lerdinha. Hhahhahaha.”
Alli: “E vocês não me chamaram porque, seus putos?”
Manu: “Cody só chamou seus pais pra avisar que sairíamos.”
Alli: “E ninguém podia me avisar? Valeu pela consideração de vocês L eu queria ver minha afilhada.”
Manu: “Depois da aula você vem ver ela, amiga. Desculpa não termos avisado.”
Alli: “Vou ligar pra sua sogra e ver se posso levar o Tom pra aula e ir pra aí, xoxo.”
Manu: “Xoxo.”
Cody e nossos pais entraram no quarto, todos com um sorriso no rosto, eles acabavam de vir da maternidade.
“E ai, conseguiram ver ela?”
“Só do vidro, estavam fazendo os exames nela, amor.”
“Ela é linda!” Os quatro falaram juntos e depois um por um me abraçou.
Cody sentou na beira da cama e me abraçou de lado. “Ta um pouco menos cansada?”
“To sim, príncipe.”
O celular da tia Angie tocou e quando ela ia olhar o visor...
“Alli perguntando se pode vir pra cá depois de levar o Tom pra escola.”
Eles riram.
“Pelo visto já se falaram.” Brad riu.
Tia Angie atendeu, mas não deixou que ela viesse, pois hoje tinha uma avaliação valendo nota e tudo mais.
“Querida, porque não deixou ela vir? Ela podia fazer a prova outro dia...”
“Não, Brad. Depois ela se acostuma e vai querer faltar toda hora.”
“Concordo com a Angie.” Minha mãe disse.
“Tadinha dela, tia.”
“Logo você vai entender, querida.”
“Putz, logo eu vou entender a cabeça louca de vocês.” Ri.
Uma das enfermeiras trouxe meu café quando já eram 7h00, nossos pais foram para seus trabalhos um pouco mais tarde e nós ficamos lá no quarto. Tomamos o café, como eu não estava com muita fome dividi com ele. Depois de vir buscar a bandeja ela disse que logo traria a Kath e, realmente, logo trouxe. Ela estava com a primeira roupinha que o Cody tinha dado, o bory branco e amarelo, ele sorriu ao ver a roupinha nela. A enfermeira a deixou no quarto e saiu. A amamentei e o Cody a pegou, meio sem jeito ainda.
“To pegando certo ou não?”
“Ta sim, amor. Só apóia um pouquinho mais a cabeça.”
Ele a ajeitou um pouco e ficou olhando bobo pra ela. “Ela é linda, muito linda.”
“Percebeu que ela se parece um pouco com você? Além de ser loirinha.”
“Percebi, mas eu achei que ela tem alguns traços seus.”
“Pouca coisa.” Ri. “Eu carrego ela por nove meses e ela sai a cópia do pai.”
“Quem sabe o próximo não se pareça com você.” Piscou pra mim.
“Opa, opa, opa, ainda vamos demorar muito pra ter outro, você não sabe o quanto eu sofri naquela sala de parto.”
Ele riu. “To brincando, vamos curtir muito nossa pequena.”
Ela começou a resmungar um pouquinho, eu a peguei e consegui fazer com que ela parasse. Ficamos babando nela por um bom tempo, agora ela ficaria no quarto junto comigo. Ela dormiu e eu pedi pro Cody a colocar no pequeno berço quando meu braço cansou.
[...] Perto da 13h, Alli entrou no quarto com Tom e Gabe, eles foram olhar ela no berço e Alli ficou emocionada.
“Nem dá pra acreditar que agora ela ta aqui com a gente.” Sorriu. “E ela é linda, parabéns.” Veio abraçar a gente. “Mas ainda to brava por não terem me chamado.”
Nós dois rimos.
“Ah cunhada, desculpa.”
“Só porque eu sou legal.” Ela riu também.
Tom e Gabe revezaram pra nos abraçar.
“O que acharam dela?” Cody perguntou.
“Linda e pequena.”
“Concordo com o Tom.”
“O Jake vem pra cá depois, viu? Ele só vai esperar a mãe dele chegar por causa da Poppy. Ele ficou louco quando eu disse que tinha nascido.”
“Imagino, o Jake já é meio louco.” Cody riu.
“Não fala assim do meu namorado, você também é louco.”
“Você também, loirinha. Não sei do que ta falando.”
“Todos nós somos loucos.” Tom disse com uma cara óbvia.
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Oi meninas (: e ai, o que estão achando? Estamos entrando quase na reta final da fic #sad, vamos até o capítulo 100 mais ou menos... Bom, só depende de vocês pra eu continuar, então comentem. Xoxo


9 comentários:

  1. AAAAAAAANW CHOREI! que PERFEITO amiga, na boa, esse realmente me emociounou hahahaha continue logo pelo amooooor! te amo mala

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  2. awn amei esse cap ta lindo demais continua por favor :) ( e parabéns papai cody kkk awn a filha deles são a coisa mais linda do mundo awn amei demais que coisa fofa) :) continua por favor to curiosa para o proximo cap :) @paolas2_

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  3. AAAAAAI VEI EU CHOREI DE VERDADE TA TUDO PERFEITAMENTE PERFEITO AWWWWWWN @teamcodybiebs <3

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  4. Awwwwwn QUE PERFEITO *OOO*
    Sorry, por não ter comentado os últimos... É muita coisa que eu faço pra minha escola ;\
    Enfim, eu amo tua fic e tô ansiosa pro próximo cap... CONTINUA (:

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  5. owwwnnttt Manu sua linda, ta perfeitoo!!! Continuaaa :))

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  6. Tá bom tudo isso de comentário ? kkkk amei esse capítulo, tá perfect como sempre *-* Continua mto mto rápido!!

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  7. aaawwwwnn *--* sem palavras continuaaa

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  8. ownt tá muito perfeito continua logo olha quanto comentariu u.u continua #anciosa :b

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  9. MANU TU VAI ESCREVER OUTRO NÉ ? NAATH ! PERFECT !

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