sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Capítulo 99

~POV Manuela Albuqurque~
“Nós temos, pai.” Pausou com uma cara pensativa. “Um pouquinho, mas temos.” Nós rimos.
“Acho que não.” Ele riu.
Nós três fomos pra sala. Não ficamos lá por mais tanto tempo, já que Bradley estava impaciente. Kath foi dormir na casa da minha mãe, pra jogar um novo jogo com Gabe e Tom. Cody ficou admirando a garota de biquíni e short que passou e soltou um “nossa”, fingi não ter ouvido... Mais à frente, quando estávamos abrindo a porta, foi a vez de outra garota. Peguei Bradley de seu colo e entrei em casa, fazendo com que a porta quase batesse na parede. O pequeno dormia, o coloquei no berço e fui pro nosso quarto, batendo a porta com extrema brutalidade. Sentei na cama com as pernas dobradas e fiquei encarando meus dedos.
“Bate mesmo a porta!” Ele gritou lá de baixo.
“Bato quantas vezes quiser!”
Ouvi a tv da sala ligar, já que Bradley estava na fase de mexer em tudo e tinha aumentado ela. Um tempo depois, ele subiu as escadas.
“To com fome.” Disse ao abrir a porta.
“Pede pra alguma das duas meninas fazerem algo pra você comer.” Dei ombros.
“Não vai fazer nada pra eu comer?”
“Não.”
“Não pode me deixar com fome.”
“Se vira, vai procurar uma delas.”
“Quer que eu vá?”
“Vai.” Novamente, dei ombros.
“Beleza.” Desencostou da porta e desceu.
Ouvi a porta debaixo bater. Ele tinha ido mesmo, não sei se procurar elas, mas tinha ido... Liguei pra casa da minha mãe e perguntei se Kath queria vir pra casa, a resposta era de se esperar, mas devia ser mais legar ficar lá do que aqui... Verifiquei se Bradley estava dormindo e fui tomar banho, coloquei um pijama e deitei, vi um pedaço de um filme, mas logo desliguei. Era estranho estar sem o Cody ao meu lado. Quase 1 da manhã, ele chegou em casa, tomou banho sem dizer nada e deitou.
“Onde esteve?”
“Aonde você me mandou ir.”
“Eu não acredito que fez isso!”
Ele riu. “Não precisa, eu não fiz.”
“E onde esteve?”
“Na casa dos seus pais.”
“Meus pais?”
“Sim.”
“Hm.”
“Vai ficar assim?”
“Talvez.”
“Sério?”
“Sim.”
“Não gosto quando me dá respostas curtas.”
“Hm.”
“Para com isso.”
“Não.”
“Manuela!”
“Que?”
“Para.”
“Não.”
“Boa noite.”
Virei pro lado oposto dele e logo dormi. Ele me acordou no meio da noite, mas fingi continuar dormindo e ele desistiu. De manhã, acordei com uma bandeja de café ao meu lado e ele sorrindo do outro.
“Bom dia.”
“Não.”
“Amor, por favor...”
“Por favor digo eu, qual é a sua de sair por aí vendo as garotas de biquíni que passam na rua, na frente da sua esposa e do seu filho?”
“Só queria te mostrar como me sinto.”
“Eu não dou mole pra nenhum cara, nem fico observando, muito menos dizendo ‘nossa’.”
“Vamos brigar por isso? Foi só pra te mostrar, eu juro.”
“Não acredito.”
“Quantas vezes te traí pra estar duvidando de mim?”
“Uma com a Stella, digo, não sei se foi ou não, mas me senti traída.”
“Isso aconteceu há seis anos.”
“E, não é por isso, que não tenho que me lembrar.”
“Porque remói o passado em todas nossas brigas?”
“Porque me machucou.”
“E quantas outras vezes te machuquei?”
“Algumas, com suas palavras sem pensar, ou pensando muito.”
“Duvido conseguir viver sem mim.” Ele disse de repente.
“Isso é uma aposta?”
“Se quiser que seja...”
“Ganho o que?”
“Vão ser três semanas, sem falar comigo, sem me beijar, sem me tocar. Se você ganhar escolhe o que quiser como recompensa, se eu ganhar passo uma noite com quem eu desejar.”
Ergui as sobrancelhas, uma noite com quem ele desejasse? Perder não seria uma boa, então, de qualquer jeito, tinha que ganhar. [...] Se passaram duas semanas, ele me provocava e às vezes, era difícil me controlar, mas era necessário. Kath achava estranho não estarmos converdando, Cody explicou que era um jogo de adultos, ela quis participar, mas logo desistiu. Estava deitada na cama, quando Cody saiu do banho vestindo apenas umas box vermelha, ele me lançou um riso pervertido. Mordi o lábio inferior.
“Vem, Manu.” Deslizou as mãos pelo próprio abdômen. “Vem cuidar do seu loiro.” Subiu por cima de mim e beijou meu pescoço. “Está com saudades, eu sei.” Sussurrou no meu ouvido. “Saudades de como eu te beijava, te pegava...” Apertou minha coxa com certa força. “... de como eu te fazia delirar. Mata a saudades, vem.”
Me esquivei dele, saindo da cama. Ele veio junto comigo, me prendendo na parede com os braços. Nossos olhares se fixaram, nos olhamos com desejo, com saudades e acabamos nos aproximando muito. Não aguentei e beijei ele, quando nos largamos, ele riu.
“Perdeu.”
“Ok, eu perdi... Vai ter sua noite prazerosa com alguém.” Sentei na cama.
Ele me levantou pelo braço e me grudou em si pela cintura, fazendo com que nos colássemos mais do que antes. “Parabéns, é minha escolhida.”
“Amanhã vai escolher a outra?”
“Não tem outra, eu quero você, é você que eu desejo. Nenhuma outra pode me satisfazer, eu sou seu.” Disse com os lábios próximos aos meus.
“Porque me propôs isso, então?”
“Pra te deixar com medo, pra ver sua reação.” Sorriu enquanto dava ombros.
“Não foi legal... Achei que iria mesmo querer uma noite com alguém...”
“Isso seria ridículo, eu sou casado, se não quisesse mais você, eu me separaria e não te trairia.”
“Devo confiar?”
“Obviamente.”
“Nunca mais faça isso, nem essas propostas de joguinhos.”
“Foi legal te ver toda apavorada quando ia falar comigo e lembrava que não podia.”
“Não foi nada legal.” O abracei.
“Foi sim.” Ele riu. “Fiquei com um pouquinho de medo de você ganhar e querer me dar o troco pelo que eu propus.”
“Nem tinha pensado em prêmio se eu ganhasse.”
“Sabia que não resistiria, não é?”
“De certo modo, sim, mas durante duas semanas eu fui bem.”
“Um pouco.”
“Um pouco nada, me saí muito bem, senhor Simpson.”
“Agora a senhora Simpson vai parar de falar e me dar meu prêmio?” Lançou um olhar sedutor.
Nos beijamos com saudade e ao mesmo tempo com desejo, o beijo foi ficando cada vez mais voraz, suas mãos passeavam por minha cintura e pousaram em minhas coxas, as apertando com força, deixando a marca de seus polegares, enquanto isso, eu prendia seus cabelos em meio aos meus dedos, os puxando conforme o ritmo do beijo. Passei meu beijo para seu pescoço e deslizava as unhas por suas costas levemente. Cody tirou meu short e a regata, massageou meus seios por cima do sutiã e beijou meu pescoço, deixando um chupão. Nos beijamos de novo, fui pra cima dele, ficando de quatro. Sentei em seu membro e dei uma rebolada, sentindo ele começar a ganhar vida. Ele mordeu o lábio inferior e precionou minha cintura pra baixo, me forçando contra seu membro. Sai de cima dele e tirei a única peça que ele ainda usava, comecei uma punheta com movimentos rápidos. Passei a língua por toda a extremidade e ele gemeu, prendeu as mãos em meus cabelos e controlou meus movimentos, os puxando pra cima e pra baixo. Quando seu membro já estava rígido, paramos. Ele desabotoou meu sutiã e sugou meus seios com força, sugava um e apertava o outro, gemia um pouco alto. Depois, foi a vez da calcinha, ele a tirou e penetrou um dedo, logo penetrando outro junto, passava a língua por meu clitóris e seus dedos faziam movimento de vai e vem. Cheguei ao ápice e ele deu um sorriso de "dever cumprido", me penetrando em seguida. Em duas estocadas, seu membro entrou por completo, me fazendo urrar, ele massageava meus seios enquanto nos beijavamos, pra abafar os gemidos. À essa altura, suas costas estavam totalmente arranhadas. Novamente fui pra cima dele e passei a "quicar" em seu membro, ele apertava minhas coxas e cerrava os lábios, mas os gemidos continuavam. Cheguei a outro orgasmo, ele saiu de dentro de mim e acabou gozando em minha barriga. Cai a seu lado e nos beijamos, deitei em seu peito e ele acariciou meu cabelo.
"Eu te amo, princesa, te amo muito."
"Eu te amo muito, príncipe." Passei meus braços ao redor dele.
Beijou minha testa. "Precisamos de um banho." Riu.
"Concordo."
Ele colocou a box e foi ver as crianças, enquanto eu ligava o chuveiro.
"Eles estão dormindo, dá pra ter um segundo round." Riu e beijou meu pescoço, enquanto me abraçava por trás.
"Safado." Ri.
"Gostosa."
Fomos pra baixo do chuveiro nos beijando, logo, suas mãos voltaram a me acariciar. Nossos corpos colados, a água caindo, cada toque, cada beijo, nos excitavamos cada vez mais. Entrelacei minhas pernas envolta dele e ele me precionou contra a parede, beijou meu pescoço, deixando mais algumas marcas de chupões. Desci as mãos por seu abdômen, parando na altura em que minhas pernas estavam e subindo-as de volta. Ele posicionou meu membro e deu início às penetrações. Sentir cada centrímetro dele dentro de mim e saber que ele era meu, me deixava ainda com mais desejo. Chegamos juntos ao orgasmo e eu amoleci em seus braços. Após a recuperação, tomamos um banho, dessa vez banho mesmo e caimos na cama.
"Achou mesmo que eu queria outra?"
"Achei."
"De verdade, senhorita Manuela Albuquerque Simpson?"
"Sim, senhor Cody Robert Simpson."
"Se eu te traísse se divorciaria de mim e, também, não sinto nada por nenhuma mulher que não seja você."
"Poderia fazer pior, além do divórcio."
"Pior?"
"Já leu sobre, não sei se foi real ou não, mas a mulher tirou algo do marido."
Ele fez uma cara pensativa e em seguida se surpreendeu. "Teria coragem dessa maldade?"
"Mulheres traídas podem ser más, mas não, não teria." Ri.
Ele suspirou aliviado. "Ufa."
"Ufa nada, ainda teria meu divórcio."
"Não o terei porque não terá traição alguma. Porque procurar na rua o que eu tenho em casa?"
"Bom mesmo, Simpson."
"Bravinha, eu te amo."
"Eu te amo."
Ficamos namorando um pouco e depois dormimos.
~ POV Cody Simpson ~
Levantei mais cedo no outro dia e, antes de me trocar pro trabalho, arrumei o café. Tomei um banho, me troquei, acordei a Manu e a Kath. Ela arrumou o uniforme da pequena e tomamos café, mesmo estando adiantados.
"Papai aprovado fazendo o café."
"Aprovadíssimo." As duas disseram.
"Fiz seu lanche, pequena, peito de peru com requeijão."
"Hmmm, obrigada, papai! Vou pegar minha mochila." Subiu correndo as escadas.
"Acordou inspirado hoje, gostei." Ela sorriu.
"Culpa sua, que me deixa bem."
"Deixo, é?" Entrelaçou os braços no meu pescoço.
Entrelacei os meus na cintura dela. "Mais do que isso. Bem mais."
"Não se anima, porque a pequena ta acordada e o senhor tem que trabalhar." Riu
"Só um beijo."
Nos beijamos seguidamente.
"Eca!" Kath disse quando desceu e fez uma careta.
Nós rimos.
Olhei pro relógio. "Vamos, pequena?"
Ela pegou a lancheira e guardou na mochila. "Vamos." Foi até a Manu. "Tchau, mamãe, te amo." A abraçou.
Beijou a testa dela. "Eu te amo, pequena, boa aula."
"Tchau, amor." Dei um selinho nela.
"Bom trabalho, mô." O retribuiu.
"Passo pra buscar a Kath depois, ok?"
"Ok, eu e a Alli vamos até o shopping com os meninos e sua mãe."
"Ah, eu queria ir." Kath fez beicinho.
"Outro dia nós vamos de novo, pequena."
"Tudo bem." Sorriu.
Deixei Kath na escola e fui pro trabalho, trânsito como sempre...
~ POV Manuela Albuquerque ~
Esperei Bradley acordar, preparei o leite dele e liguei pra Alli, me troquei, troquei ele e fomos pra casa da tia Angie e do tio Brad.
“Bom dia.”

“Bom dia, Manu.” Os dois disseram e tia Angie pegou o pequeno.
“Ele cresceu nesses dois dias.” Ela disse o observando.
Ri. “Acho que, se cresceu, foram poucos centímetros.”
“Cody e Kath já saíram?” Tio Brad perguntou.
“Faz algum tempo.”
“E vocês pararam com aquela brincadeira de não se falarem?”
Ri de novo. “Paramos, culpa minha.”
“Vocês não têm jeito.” Ele negou com a cabeça, rindo.
“Como ele está?” Tia Angie perguntou.
“Bem, ele até fez o café, disse que vai buscar a Kath na aula e nem reclamou de eu ir com a Alli pro shopping.”
“Então a volta a se falar deve ter sido boa.” Tio Brad riu.
Corei, mas fui salva pela campainha. Levantei pra abrir.
“Oi cunhada!” Alli me cumprimentou.
“Oi cunhada!”
“Pronta pra irmos?”
“Claro.”
“Vamos, mãe?”
“Oi pra você também, filha.” Tio Brad disse rindo.
“Oi paizinho.” Alli deixou Pietro comigo e foi abraçar o pai.
“Agora podem ir.”
Fomos pro carro da tia Angie, chegamos no shopping até que rápido. Já passamos nas lojas que precisávamos, não iríamos comprar muitas coisas, apenas algumas –que acabaram sendo muitas– roupas. Comprei, além das roupas, um jogo que a Kath queria e um brinquedo pro Bradley, que não largou ele quando entramos na loja.
“A cara do Cody.” Alli apontou pro Vans na vitrine.
“Também achei.” Tia Angie concordou.
Comprei o tênis e acabei levando um pra mim também, fomos comer no Starbucks, já que ainda não era hora de almoçar e voltamos pra casa com o porta-malas carregado. Tia Angie nos deixou em casa, Cody ainda não tinha chego, aproveitei pra separar as coisas, deixando nos respectivos quartos. Coloquei o almoço pra fazer e sentei na sala com Bradley no colo.
“Desenho, mamá!” Ele apontou pra tv.
“Vou colocar, pequeno.”
Mudei o canal e ele sorriu, vidrando os olhos na tv em seguida. Ele ficou vendo tv enquanto eu acaba o almoço, pouco antes de eu acabar, Cody e Kath chegaram.
“Mamãe!” Ela me abraçou.
Abaixei-me e abracei ela. “Como foi na aula, pequena?”
“Foi legal, a gente brincou bastante, sexta não tem muita lição.”
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Oi meninas *-* Desculpem não ter postado, mas fiquei 12 dias viajando e tava sem tempo... É chegamos ao fim, o próximo capítulo é o último, então por favor, comentem! Continuo com mais de 6 comentários (: xx

7 comentários:

  1. Nossa, passou muito rápido :) Que venha o ultimo então. Ah, avisa nesse tt agr ? @ItsGabPegoraro Obrigada xD

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  2. SOS QUE PERFEITO MANUUUUUUUUUUU, CONTINUA LOGOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO @rawsimpson

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  3. Este comentário foi removido pelo autor.

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  4. vou entrar em depressão por 2 semanas qnd acabar saushasuahsuahsuahuhs

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  5. awn amei ta perfeito continua por favor Manu ta com muita saudade :) @paolas2_

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  6. pfvr manu posso chorar ? o proximo cap é o ultimo =((((((((((( ei sorry por não ter comentado mais como antes ... posta logo srta manuzita <3 lsçkdçla i miss u @teamcodybiebs

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  7. O próximo vai ser o ultimo, vou chorar )): mas quero ver o final, entao posta logaooooo @CodyMyBaby143

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